Dois pesquisadores soltaram na rede os códigos com os quais é possível criar um USB malicioso capaz de infectar qualquer dispositivo, e como a infecção se dá pelo firmware do USB, os softwares antivírus não conseguem detectar as ameaças.
O Mashable procurou especialistas em segurança para entender o que seria possível fazer para se prevenir e, grosso modo, a resposta é: nada. Porque a questão passa pela reeducação dos usuários.
Symantec e McAfee têm quatro dicas: só introduza dispositivos USB confiáveis em seu computador; não compre ou use dispositivos USB usados; nunca deixe seu computador ou aparelho móvel fora de vista; evite dispositivos USB que sejam brindes.
São conselhos com atitudes que já deveriam ser tomadas pelos usuários.
Uma vez que o computador tenha sido infectado, ainda há uma esperança. O USB pode colocar um arquivo malicioso inativo da máquina, mas, quando esse malware for ativado, o antivírus será ativado para bloqueá-lo. É como se o vírus permanecesse incubado, sem conseguir manifestar uma doença.
No fim, todas as dicas se resumem em não confiar no USB alheio e manter um bom antivírus instalado no computador.
Olhar Digital