Há duas semanas a primeira-dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, foi ouvida pelo Ministério Público (MPE) referente à Operação Arqueiro, que investiga supostas fraudes em contratos assinados pela Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT) com instituições. Em entrevista, ela, que ocupava a administração da pasta à época, se manifestou sobre o assunto e disse estar tranquila quanto aos desdobramentos das investigações.
Pela primeira vez Roseli se manifestou sobre o assunto. Ela revelou que prestou todos os esclarecimentos necessários e que está à disposição dos agentes, caso haja a necessidade de mais informações. “Essa investigação corre em segredo. Eu fui chamada, dei todos os esclarecimentos que foram necessários, e é isso mesmo que deve ser feito, esta á a função do Ministério Público. Se houve uma denúncia, eles têm que investigar e a Setas está sendo investigada. Eu me coloquei à disposição do Ministério Público, do Gaeco, no que for preciso, no que couber a mim”.
A primeira-dama ainda pontuou que as contas foram prestadas e que todos os municípios receberam a qualificação necessária. “Eu já dei meu depoimento há duas semanas. As investigações estão sendo feitas. Eu fico muito tranquila em relação a isso, tenho certeza que tudo foi esclarecido, as contas foram prestadas. Os municípios todos receberam a qualificação, e eu tenho certeza de que o Ministério Público vai poder resolver isso”.
Em abril deste ano, agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) recolheram documentos no órgão após denúncia de suposta fraude em licitação, que teve envolvimento de servidores e institutos sem fins lucrativos.
Quem está à frente do caso é o promotor de justiça Clóvis Almeida. Ele explicou que as investigações correm nas áreas cível e criminal, no entanto o inquérito ainda não está concluído. E que após analisar as partes, vai requerer as medidas cabíveis das acusações.