Antes amigos, Rosberg e Hamilton começaram a alimentar uma rivalidade com a dominância da equipe Mercedes na Fórmula 1, intensificada pelas quatro vitórias consecutivas do britânico. A relação se deteriorou ainda mais no treino classificatório deste sábado, em que o alemão fez a pole.
Quando já ocupava a primeira colocação do treino, Rosberg saiu para mais uma volta rápida e escapou na Mirabeau, causando bandeira amarela, o que impediu que Hamilton tentasse superar a marca. O fato estremeceu a relação dentro da equipe Mercedes e criou a expectativa de uma dura batalha para corrida.
Porém, como na Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, as duas principais forças se mantiveram em estado de tensão quase permanentemente na prova em Mônaco, mas sem agressões diretas. Rosberg liderou a prova de ponta a ponta, sem sofrer ataques de Hamilton, que caiu de rendimento no fim com um problema no olho e cruzou a linha de chegada a 9s2 de seu companheiro de equipe. O autraliano Daniel Ricciardo completou o pódio.
A quarta colocação em Mônaco ficou nas mãos do espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, seguido por Nico Hulkenberg e Jenson Button. O brasileiro Felipe Massa, que largou em 16º, fez boa prova e acabou em sétimo. Jules Bianchi foi o oitavo, à frente de Romain Grosjean e Kevin Magnussen. A vitória de Rosberg neste domingo o recoloca na liderança do Campeonato Mundial de Fórmula 1 com 122 pontos ganhos, com quatro de vantagem para Hamilton, agora vice-líder da temporada. Em terceiro aparece o espanhol Fernando Alonso, com 61. A próxima etapa do calendário é o GP do Canadá, em 8 de junho.
GazetaEsportiva