Durantes dois meses, agente policiais acompanharam a ação do suspeito que se passava por membro dos Direitos Humanos e se infiltrava em diversas invasões de terra. O delegado responsável pelo caso, Jarlem Alexandre disse que o suspeito pedia dinheiro com a falsa promessa de contratar advogado.
"Ele dizia que ia contratar um advogado e na reunião pedia dinheiro prometendo defesa em processos de reintegração de posse proposta pelos donos das terras invadidas", disse. Os valores exigidos, de acordo com a polícia, variavam entre R$ 40 e R$ 60.
De acordo com o delegado, doze pessoas foram ouvidas para o fechamento do inquérito. "Se aparecer algo novo o inquérito pode ser reaberto. Outra coisa que chamou a atenção é que ele se passava por membro dos Direito Humanos e, atualmente, não faz mais parte", diz.
A polícia informou que até o encaminhamento do suspeito para o presídio estadual Francisco de Oliveira Conde, nenhum advogado se apresentou para a defesa. O G1 tentou entrar em contato com alguém da família por telefone, porém, a pessoa que atendeu disse que não iria se posicionar sobre o caso.
G1