Política

Rodrigo Rollemberg, do PSB, é eleito governador

Rodrigo Rollemberg, do PSB, é o novo governador do Distrito Federal. O resultado foi anunciado às 17h37 deste domingo pelo Tribunal Superior Eleitoral, com 93% das urnas apuradas. Rollemberg registrava 55,56% dos votos válidos, contra 44,44% de Jofran Frejat (PR), que não poderia mais alcançá-lo. O percentual se manteve até o fim da apuração.

Com o resultado, Rollemberg foi o primeiro governador eleito no segundo turno. Veja aqui a apuração dos votos no DF.

Ao todo, Rollemberg teve 812.036 votos, contra 649.587 de Frejat. Às 18h29, o DF já tinha 100% das urnas apuradas.

Rollemberg acompanhou a apuração dos votos junto com a família, no apartamento da mãe dele, na Asa Sul, em Brasília. O G1 registrou o momento em que ele matematicamente venceu a disputa: crianças que estavam na varanda do apartamento começaram a cantar e pular (veja o vídeo abaixo).

O novo vice-governador será Renato Santana, que já foi administrador regional de Ceilândia e secretário de Governo. Santana é secretário-geral do PSD no DF.

Foi a segunda disputa de Rollemberg ao governo da capital. Em 2002, o candidato conseguiu apenas 6,79% e ficou na quarta colocação – o pleito foi vencido por Joaquim Roriz.

Rollemberg assumiu a liderança da disputa para o Palácio do Buriti na reta final do primeiro turno, após a renúncia da candidatura de José Roberto Arruda (PR), que não conseguiu reverter a condenação por improbidade que o deixou na condição de ficha suja. A condenação se deu por conta da participação dele no esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM.

No primeiro turno, Rollemberg atingiu 45,23% dos votos e disputou todo o segundo à frente nas pesquisas de intenção de voto.

A disputa inicial envolvia seis candidatos. Além de Rollemberg e Frejat, tentavam a eleição o atual governador Agnelo Queiroz (PT), Luiz Pitiman (PSDB), Toninho (PSOL) e Perci Marrara (PCO).

Entre as propostas do governador eleito estão a adoção do turno integral em todas as escolas públicas, a redução do número de secretarias de governo, a implantação do bilhete único para transporte coletivo e a escolha de administradores regionais por meio de eleição. Ele também defende uma gestão baseada na estipulação de metas e no acompanhamento de resultados.

G1

Redação

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