“É mais fácil divulgar as coisas ruins, do que as boas. Esses processos envolvendo a Assembleia, pelo qual não roubei e não desviei dinheiro, tentam me imputar a imagem de corrupto. Quero mostrar ao estado de Mato Grosso que não sou esse Riva”, afirmou o deputado estadual.
Na terça-feira (26), Riva conseguiu uma liminar do Superior Tribunal Federal (STJ), através do ministro Geraldo Og Marques Fernandes, suspendendo a decisão de afastamento do deputado da presidência da Assembleia Legislativa (AL-MT), deferida pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em maio do ano passado.
Mesmo com a decisão favorável, Riva não voltou ao seu antigo posto, devido a intensidade da campanha eleitoral neste período. “Eu não sei fazer as coisas pela metade, acredito que o Deputado Romoaldo e Azambuja podem cumprir o papel de presidir a Assembleia”, declarou.
Sem plano B
José Riva ainda vive sob expectativa do julgamento do seu registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que só deve acontecer na semana que vem.
Questionado sobre um “plano B”, caso não consiga o deferimento de sua candidatura, Riva afirmou que não trabalha com outras opções, que até foram especuladas, como o nome de sua mulher Janete Riva (PSD). “Nós nunca pensamos num plano B, primeiro porque nunca pensei em um resultado diferente, consultei todos os juristas deste setor e todos me garantiram, que estou em situação de legibilidade”, garantiu.
Judicialização da campanha
Riva declarou como “fruto do processo democrático” as inúmeras representações partidárias que coligações opostas fazem uma contra as outras junto ao TRE-MT.
o candidato se mostra como injustiçado , já que em muitas vezes orientou sua equipe jurídica a não apresentar representações contra os seus adversários.
“Meu advogado está orientado nesse sentido, de se encontrar alguma irregularidade conversar comigo antes de qualquer atitude. Vamos evitar a judicialização, mas não vejo isso como ruim para o processo eleitoral”, relatou Riva.
