Política

Riva deve ser ouvido por juíza em mais dois processos nesta quinta-feira

Foto Ahamd Jarrah

Nesta quinta-feira (28) mais uma audiência na Sétima Vára Criminal deverá ouvir o ex-deputado José Geraldo Riva, preso no Centro de custódia de Cuiabá desde o ano passado. Desta vez os processos são relacionados a operação Arca de Noé deflagrada, em 2002, e que investiga o desvio de R$ 5,45 milhões da Assembleia Legislativa. A oitiva está marcada para acontecer às 15h30min no Fórum da Capital, localizado no Centro Político de Cuiabá. 

O ex-parlamentar será questionado pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, em dois processos na Câmara Criminal de Cuiabá (processo n° 168236 e 167091) propostos pelo Ministério Público do Estado (MPE). Na primeira ação mencionada, o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado é acusado de ter praticado por 126 vezes os crimes de peculato e lavagem de dinheiro (63 vezes cada um deles) e ter desviado R$ 3,3 milhões. 

Na segunda ação o deputado e os co-réus teriam constituído de forma fraudulenta a empresa D. P. Quintana Publicidades, forjando operações desta com a Assembleia Legislativa do Estado de Mato para desviar o montante de R$ 2,15 milhões dos cofres públicos. 

A previsão é que sejam ouvidos na audiência, o ex- vice-governador de Mato Grosso, Chico Daltro (PSD), o ex-deputado federal Eliene Lima (PSD), o ex-deputado estadual Jota Barreto (PMDB) e também o réu José Riva.

Apesar do agendamento das oitivas, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso acredita que a oitivas será resignada, já que os oficiais do TJMT não conseguiram localizar as testemunhas e intimá-las para depor. Foram chamados a depor, sob a condição de testemunhas, Humberto Bosaipo, ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-MT), o ex-deputado estadual Hermínio José Barreto e o ex-deputado Eliene Lima.

Preso em Cuiabá

José Riva está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) há três meses, após ter sido algo de investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) que deflagrou a Operação Célula Mãe.

O ex-parlamentar está preso desde o dia 13 de outubro. Ele é acusado de desviar R$ 1,7 milhão dos cofres da Assembleia, por meio da verba de suprimentos – que teriam bancado jantares, festas regradas com bebidas alcóolicas e até massagistas.

 

Ulisses Lalio

About Author

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões