Foto registrada na quinta (19) mostra peixes mortos em rio (Foto: Chico Batata/Arquivo Pessoal)
Moradores de Manaquiri, a 60 Km de Manaus, enfrentam transtornos em razão da seca do rio na região do Baixo Solimões. Em comunidades do município, o baixo nível das águas causa a morte de milhares de peixes.
Fotos registradas na quinta-feira (19) mostram a situação no Paraná no Manaquiri, uma extensão de, ao menos, 100 km de peixes mortos.
O problema afeta ainda as comunidades Araçatuba, Andiroba, Miraauá, Lago Grande, Cainagua e Bom Intento.
A pesca é a principal fonte de alimento e renda das famílias de Manaquiri. Com a seca, moradores tentam aproveitar o que é possível.
Outro problema enfrentado na localidade é a falta de água potável. Com o rio seco e os peixes mortos essa água fica imprópria para o consumo.
O Secretário Executivo da Defesa Civil AM, coronel Fernando Pires Júnior, disse ao G1 que técnicos do órgão foram enviados, na quinta-feira, ao município para fazer um levantamento da situação e elaborar um plano de auxílio.
"Em caso de desastre, a gente acionada as autoridades competentes, no caso de Meio Ambiente. No caso de falta de água potável, demandarmos água para a cidade e tentar, pelo menos, oferecer condições básicas. Estamos com dois técnicos verificando in loco a situação e demandar ajuda humanitária", disse.
Manaquiri foi uma das 42 cidades do Amazonas que decretaram situação de emergência pela enchente em 2015. A redução do nível da água no município teve início em meados de julho, como se iniciou o período de seca.
Operação Vazante
A Defesa Civil realizada a operação "Operação Vazante" para auxiliar cidades que enfrentam problemas durante a estiagem.
Até o final do mês de novembro 12 municípios deixam a lista de Situação de Emergência por conta da enchente de 2015. As cidades poderão fazer parte da Operação desencadeada no mês de agosto. Ainda conforme o órgão, Alvarães, Urucurituba e Manaquiri também sairão da situação de anormalidade.
Com o término do decreto dessas cidades, os municípios que ainda necessitam de apoio, passam a integrar a Operação Vazante.
Fonte: G1