O Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro lançou a campanha "Doe+Vida", com o objetivo de incentivar a população a se declarar doadora de órgãos e tecidos e esclarecer as pessoas sobre o assunto.
O cadastro no site serve como um registro para mostrar à família o interesse em ser doador, uma vez que, segundo o Programa de Transplantes, a doação só pode ser autorizada depois da morte, por parentes. Nenhum documento deixado pelo doador em vida pode ser considerado uma autorização para os médicos doarem órgãos ou tecidos.
De acordo com o programa, cerca de 2 mil pessoas estão à espera de um transplante no estado do Rio. Estima-se que quase 50% das doações que poderiam ocorrer não se concretizam porque a família não as autoriza.
Entre os motivos mais comuns estão a falta de consenso entre os parentes, que, muitas vezes, desconhecem qual é a vontade do paciente, e também a falta de compreensão de que a morte encefálica é um diagnóstico irreversível.
Fonte: Agência Brasil
