Tanto na Rua dos Eucaliptos, onde a casa em que mora Cristiano Acosta dos Santos e sua família continua no meio do caminho, quanto na outra margem do rio, do lado da Estrada do Moinho, onde há um galpão de difícil acesso, nada indica que ali um dia haverá uma ponte.
Nem uma placa indicativa, nem indícios de um possível canteiro de obras. Ao contrário, ao lado da Estrada do Moinho, o mato e as cercas impedem o acesso ao próprio rio. Há sim, um depósito de ferro velho, com homens separando peças para uma possível reciclagem, sem a menor noção de que ali um dia será construída uma ponte.
Embora o cronograma ainda não tenha sido cumprido, a obra será executada, garantiu o governador Silval Barbosa, nesta semana. Ela será opção de deslocamento para os moradores da região do Coxipó da Ponte (que abrange bairros como o próprio Jardim das Palmeiras, Parque Ohara, Chácara dos Pinheiros, Jardins Apoena e Bela Napolli, entre outros) enquanto as obras na Avenida Fernando Correa da Costa estiverem em execução. Terá uma extensão de 130 metros.
Jairo Pitolé Sant’Ana
Foto: Mary Juruna