Cidades

Rio Branco registra ataques pela terceira noite consecutiva

Ao menos três ataques, dois a ônibus e um a uma casa, foram registrados em Rio Branco, na noite desta quarta-feira (7). Essa é a terceira noite seguida de ataques criminosos a veículos, imóveis e patrimônios públicos, após a morte de dois suspeitos em uma tentativa de assalto a uma clínica, na Avenida Getúlio Vargas, em Rio Branco, na tarde de segunda-feira (5).

De acordo com a Prefeitura de Rio de Branco, um ônibus que faz a linha Seis de Agosto teve a lateral queimada durante um atentado na Avenida Amadeo Barbosa. Segundo o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), quatro suspeitos efetuaram quatro disparos, quando o ônibus parou eles teriam ateado fogo.

O segundo ataque ocorreu a um ônibus que faz a linha do bairro Alto Alegre. Segundo a Prefeitura, nesse caso, a tentativa de incendiar o veículo foi frustrada pela presença de policiais no interior do coletivo. Tiros chegaram a ser trocados e uma adolescente de 14 anos ficou ferida pelos estilhaços de uma janela que teria sido atingida por um tiro. Os suspeitos fugiram do local.

Por causa dos ataques, o prefeito Marcos Alexandre (PT-AC), resolveu diminuir mais uma vez a quantidade de ônibus nas ruas da capital acreana. Além disso, policiais foram colocados em linhas consideradas prioritárias.

Incêndio na Vila Acre
O terceiro ataque registrado até às 21h desta quarta, ocorreu a uma casa no bairro Vila Acre. Segundo o major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros, uma casa ficou parcialmente queimada. Ele diz ainda que o proprietário teria visto o momento em um suspeito com gasolina acendeu as chamas.

Falcão explica ainda que para responder rapidamente em casos de emergência, os bombeiros estão atuando de forma descentralizada. "Estamos na rua para evitar todo tipo de situação", explica.

Entenda o caso
Os atentados começaram após a morte de dois suspeitos em uma tentativa de assalto a uma clínica, na Avenida Getúlio Vargas, em Rio Branco, na tarde de segunda-feira (5). Entre terça-feira (6) e quarta-feira (7) pelo menos dez ônibus, 6 carros particulares, um caminhão e uma casa foram incendiados na capital e no interior. Também houve tentativa de incêndio em três escolas e uma delegacia, além de um batalhão da PM foram alvejados.

Para conter a onda de ataques, o governo colocou nas ruas 300 homens das polícias Militar e Civil, Exército, Bombeiros, Força Nacional e PRF e também deve convocar policiais da reserva. Segundo o secretário de Segurança Pública, 13 pessoas foram presas acusadas de envolvimento nos atos, incluindo cinco que fariam parte da coordenação. Em coletiva, a Secretaria de Segurança, disse que a ordem para os ataques partiu de dentro do presídio. No mesmo dia em que iniciaram os ataques, a polícia fez uma varredura dentro das penitenciárias na tentiva de coibir a comunicação dos presos com possíveis comparsas do lado de fora. Pelo menos 55 celulares foram apreendidos.

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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