A retirada de civis e rebeldes do leste de Aleppo foi suspensa na mahã desta sexta-feira (16), segundo a France Presse. As razões da suspensão não estão claras. Uma fonte da segurança síria afirmou à agência que "homens armados não respeitaram as condições do acordo”.
Na quinta-feira (15), o 1º grupo que se preparava para deixar Aleppo foi alvo de disparos. Três pessoas ficaram feridas, segundo a Reuters.
Mais de 3 mil pessoas foram retiradas do enclave rebelde desde quinta-feira (16). Porém, segundo a BBC, cerca de 50 mil ainda aguardam para deixar a região.
Apoiado pela Rússia, o exército sírio tomou quase todos os distritos controlados pelos rebeldes. Os Estados Unidos acusaram o governo sírio de promover um massacre na cidade do norte da Síria.
Negociações de paz
"Resta saber se o regime sírio, com o apoio da Rússia, está disposto a ir a Genebra preparado para negociar de forma construtiva, se está ou não disposto a deter esse abate de seu próprio povo", disse o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.
Nesta sexta, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta sexta-feira que a "próxima etapa" para a guerra na Síria será "um cessar-fogo no conjunto do território”, segundo a France Presse.
"Negociamos ativamente com representantes da oposição armada, sobretudo graças à mediação da Turquia. Acordamos durante uma conversa telefônica com [o presidente turco Recep Tayyip] Erdogan propor às diferentes partes do conflito um novo lugar para as negociações de paz. Pode ser a capital do Cazaquistão, Astana", declarou Putin durante uma visita a Tóquio.
Fonte: G1