A estrutura que restou da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, que liga os Estados de Tocantins e Maranhão, foi implodida no domingo, 2. O vão central da ponte desabou na tarde de 22 de dezembro, deixando 17 mortos.
A implosão, coordenada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ocorreu às 14 horas. Os estrondos causados pela detonação de 250 quilos de explosivos foram tão fortes que acionaram os alarmes de veículos que estavam estacionados na região. A implosão, para detonar 14 mil toneladas de concreto, durou poucos segundos.
A área em um perímetro de segurança de 2.148 metros em Estreito (MA) e de 2.136 metros em Aguiarnópolis (TO) foi evacuada horas antes da implosão por medida de segurança. Moradores de 200 casas nas duas cidades saíram uma hora antes da detonação.
As atividades no Rio Tocantins também foram suspensas. Os pilares da ponte foram cercados por telas para evitar que escombros fossem arremessados em direção às casas.
A causa do colapso ainda está sendo apurada pelas autoridades. As buscas pelos corpos de três vítimas, feitas em vários pontos, acabaram suspensas pela Marinha – até que surjam novos indícios. A Polícia Federal também abriu investigação para apurar responsabilidades pela queda da estrutura. (Colaborou Roberta Jansen)