Caso ele não renuncie, já existe a proposta para apresentação do processo destituitório. O requerimento deve ser apresentado pelo vereador Júlio Pinheiro (PTB), que articula seu retorno à presidência.O pedido de renúncia àpresidência, garantiria a João Emanuel tranquilidade para continuar seu mandato, afastando a proposta de pedido de cassação por parte dos colegas
de parlamento.
Além disso, o agravo de instrumento interposto pelo segundo vice-presidente da Casa, vereador Haroldo Kuzai (SDD), que visa a validação da reabertura da sessão do dia 29 de agosto,quando foi proposto o afastamento temporário do presidente afastado, deve ser julgado hoje pela Quarta Câmara Cível.
A medida já rendeu duas liminares favoráveis aos autores do requerimento, mas ambas foram derrubadas posteriormente. Atualmente, João Emanuel está afastado por decisões das varas cível e criminal, ambas motivadas pelas investigações do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público acerca de possíveis irregularidades em execução de contrato de licitação com a gráfica Propel, e do Grupo de Atuação Especial e Combate do Crime Organizado (Gaeco), cuja investigação, mais ampla, inclui grilagem de terras, falsificação de documentos, peculato e formação de quadrilha.
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