Os alunos, que estão com as atividades paralisadas desde o último dia 22, alegam que não irão deixar o prédio da reitoria enquanto não forem atendidos pela reitora, Maria Lúcia Cavalli Neder. A reitora, no entanto, está no Japão, para a formatura de estudantes japoneses integrados ao programa de Ensino à Distância da UFMT.
Os estudantes alegam que os problemas no campus de Sinop são muitos, entre eles, a falta de material didático e segurança, além de deficiências na estrutura física da instituição. O presidente do Diretório Centro dos Estudantes (DCE) da UFMT, campus Sinop, Miller Júnior Caldeira Gomes, afirma que a biblioteca não comporta 100 alunos, apesar de a instituição ter mais de três mil estudantes.
Gomes argumenta ainda que mesmo tendo uma série de cursos voltados para a formação rural, como Agronomia, Engenharia Agrícola, Zootecnia, Engenharia Florestal e Veterinária, os alunos não contam com uma fazenda universitária.
Um documento foi entregue a reitoria da UFMT na última sexta (2). O vice-reitor, João Carlos Maia afirma que todas as pautas consideradas de curto prazo foram atendidas, como por exemplo, a liberação para espaço de cantina, centro de vivência, Restaurante Universitário, internet e hospital veterinário.
“Esse último vai abrir em 60 dais”, afirmou Maia. Segundo ele a reitoria não pode dar garantias sobre as pautas de médio e longo prazo como a construção da guarita e a ampliação da biblioteca. “Isso depende de liminar e liberação de verbas. Qualquer pessoa de bom senso sabe que é humanamente impossível conseguir verbas públicas da noite para o dia”, finalizou o vice-reitor.