A reitoria da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) avalia como drástico o efeito do corte de 30% do orçamento anunciado pelo MEC (Ministério da Educação), dizendo que a instituição conseguirá manter-se até junho com redução de verba. Um quadro de funcionamento da instituição foi repassado a professores, estudantes e alunos em reunião na tarde desta quarta-feira (8) no campus de Cuiabá. Informação é da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat).
A reunião é realizada para negociar como os representantes cortes nos programas e extensões para evitar apagão da universidade. Ontem (8), a reitora Myrian Serra afirmou que se o corte foi mantido os trabalhos da universidade serão afetados em alguma frente, ao ponto de haver prejuízos em serviços básicos como de água, energia elétrica e segurança.
Na reunião de hoje, ela disse que a alternativa seria reduzir os cursos somente à grade inicial, cortando as pós-graduações com nota abaixo 6 na avaliação do MEC. Isso reduziria a um número ínfimo o quadro de cursos de pós-graduação.
O corte foi anunciado na semana passada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, para universidade e institutos federais. No orçamento da UFMT, a medida representa a saída de R$ 34 milhões.