Cerca de 500 mil refugiados palestinos viviam na Síria, dos quais mais de 150 mil em Al Yarmuk, antes do início do conflito, em março de 2011, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Muitos dos moradores do acampamento abandonaram suas casas devido aos confrontos e bombardeios.
Ontem o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Peter Maurer, iniciou visita de três dias à Síria para avaliar a situação e negociar um acesso mais amplo para a organização, que tem no país a sua maior operação de assistência humanitária.
De acordo com a ONU, mais de 100 mil pessoas morreram desde o início do conflito. A organização informou, nesta semana, que deixou de contar as vítimas em agosto do ano passado por causa da impossibilidade de checar os dados.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, sediado em Londres, que usa fontes no território sírio para contar as vítimas do conflito, elevou recentemente para mais de 130 mil o número de mortos na guerra.
A paz na Síria será o tema da Conferência Genebra 2, que começa dia 21, em Montreux, na Suíça, sob a presidência do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e contará com a participação de representantes de mais de 20 países.
Agência Brasil