Foto: Ahmad Jarrah
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Guilherme Maluf (PSDB), avaliou o governo do companheiro de partido, e governador Pedro Taques, como técnico e pouco político. Para ele, é natural que agora após dois anos a frente do legislativo, Taques queira fazer reformas contemplando os partidos da base aliada.
A declaração foi feita durante entrevista à Rádio Capital FM, na manhã desta segunda-feira (30). Maluf defendeu, porém que essa reforma precisa ser feita sobre muita conversa, sem pressão e, sobretudo sem causar constrangimento ao governador.
“O Pedro tem que ter a liberdade de escolha e não aceitar imposições”, disse. Taques passou a fazer mudanças em seu staff, com o objetivo de dar um toque mais “político” a equipe, O governador já nomeou membros do PSB e ligados à gestão do ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) indicados para cargos no primeiro e segundo escalão.
Entre as nomeações estão o deputado Max Russi para a secretaria de Estado de Assistência Social, o ex-vereador Leonardo Oliveira para a secretaria de Esporte e o ex-vereador Maurélio Ribeiro para a presidência do MT Saúde. Entre os nomes da gestão Mendes, estão Kleber Lima para a secretaria de Comunicação, o procurador geral do Estado, Rogério Gallo, o secretário de Planejamento Guilherme Muller, a secretária adjunta de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, entre outros.
O governador vem declarando que a escolha de decisão é somente dele e, que “Quem nomeia e demite secretário é o governador. Quem quiser nomear ou demitir secretário tem que ter voto para ser governador”, disse.
Eleições 2018
Outra declaração dada por Maluf nesta manhã foi sobre a eleição de 2018 para governador. Na semana passada, o deputado Oscar Bezerra do PSB, disse que outros nomes estariam em discussão para possíveis candidatos. Questionado, o atual presidente da Assembleia Legislativa afirmou que acredita em Taques como favortio.
“Eu acredito que o governador é o favorito para liderar esses partidos para a reeleição. Não posso tirar o direito dos outros partidos, até porque é uma discussão que tem que ser feita conjunta. Essa foi à opinião do Oscar, mas eu não acho”.
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