Caminhando pelas avenidas de Cuiabá-MT, ou no coração da capital notar-se-á que existem: realidade e fantasia instalando-se no mesmo ambiente.
Poderia ser só fantasia, assim viveríamos momentos. Acreditamos que todos devem ser tratados com dignidade pelos Poderes.
A realidade são os corpos abandonados nas calçadas, há cidadãos anestesiados pelo ilícito e sem preocupação dos governantes em estabelecer políticas públicas para que o doente tenha opção: Viver com dignidade.
Parece-nos que não existe esta proposta do Estado.
Quantos hospitais existem para tratamento dos jovens que estão doentes pelo ilícito: crack?
Certifica-se que é nas proximidades do Morro da Luz, em que circulam todas as classes sociais, de: “A” à “E”, aumenta a cada dia o número de jovens adentrando para habitação da área verde: Morro da Luz.
E, quando não existe chance ou permissão dos antigos moradores “dependentes químicos” que lá habitam, os cidadãos instalam seus corpos nas calçadas.
É cruel.
De um lado os empresários que ocupam parcialmente parte do Morro da Luz com seus comércios. Estes cidadãos pagam seus impostos e deveriam ser respeitados. Isto é os gestores deveriam propiciar ambiente equilibrado: homem-ecossistema.
Ainda mais, existem até estacionamentos, sem pudor com o ecossistema, estão há cada dia invadindo mais e mais às áreas verdes.
Os comerciantes aproveitam de todos os recursos naturais sem se preocupar com o bem-estar da população.
É o meio ambiente que propicia a população qualidade de vida. É imprescindível que se preserve o ecossistema e vidas.
Contudo o egoísmo é lamentável. Não sabemos, nem entendemos da palavra fiscalização dos poderes.
Cadê o instinto apurado dos fiscalizadores? E o cumprimento da Constituição bem-estar para todos? Tudo para manter o meio ambiente equilibrado. Cada corpo abandonado de um doente, parece-nos fantasia, lamentavelmente é real.
No capítulo II dos Direitos Sociais, Art.6º “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados(…)”.
O Estado deveria viabilizar projetos para atender as necessidades básicas dos cidadãos, estes que estão esquecidos.
Celeridade autoridades! Para que exista urgentemente o bem-estar da sociedade e mais justiça sociais.
Referência
* GRACI OURIVES DE MIRANDA – professora Português/literaturas: Língua Portuguesa e inglês/literatura inglesa. Registro LP9614565/Demec/SP-SP. Especialização História Social – UFMT. Curso – USP-SP: “Prática de ensino da língua inglesa”. 02 artigos científicos – UFMT. 04 Livros publicados, sendo 1 – obra científica.
go.miranda@uol.com.br