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Rafael Hermida é considerado foragido, prisão foi decretada

Rafael Hermida, de 34 anos, acusado pela ex-noiva de agressão durante uma festa no Jockey Club, na Gávea, Zona Sul do Rio, está foragido, segundo a Polícia Civil. O empresário se disse surpreso com a informação. "Acordei agora, estou sabendo por vocês. É novidade para mim", afirmou Hermida ao G1, por volta das 11h25.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, a prisão preventiva foi determinada pelo I Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na sexta-feira (3), mas o mandado ainda não tinha sido cumprido até a manhã desta quarta-feira (8).

O advogado, Vicente Donnici, disse ao G1 na manhã desta quarta-feira (8) que não sabia se seu cliente já havia sido procurado pela Polícia.

Na segunda-feira (6), a defesa de Hermida disse que recorreu da decisão, mas até o fim da tarde o pedido ainda não havia sido analisado. “Já pedimos a revogação da prisão. No nosso entendimento, a ordem de prisão foi um pouco exagerada em relação ao caso. Se não conseguirmos, vamos impetrar um habeas corpus”, afirmou Donniti na segunda-feira.

Segundo o advogado, o “exagero” na determinação da prisão ocorreu porque o Ministério Público teria sido contrário a ela. “O delegado, ao concluir o inquérito, disse que a Carolina se machucou por uma fatalidade. Ele representou pela prisão, mas o promotor a julgou desnecessária”, destacou.

Briga em festa
A ex-noiva do empresário Rafael Hermida, flagrado em vídeo maltratando os cães dela, em fevereiro, prestou nova queixa contra ele no dia 12 de junho. Carolina Mandin procurou a 15ª DP (Gávea) e disse que ele a agrediu em uma festa na Jockey Club, também na Gávea, Zona Sul do Rio. De acordo com o registro de ocorrência, ela levou socos, tapas e pontapés.

Amigas da vítima disseram que ela ficou em estado de choque e contou que não viu de onde saiu o ex-noivo, foi surpreendida e chegou a cair no chão desacordada após a agressão.

Procurado pelo G1 à época, Rafael Hermida disse que não iria comentar o caso diretamente. De acordo com o advogado dele, Vicente Donnici, Rafael estava na festa acompanhado de uma outra mulher, o que teria provocado ciúmes em Carolina.

Segundo o defensor, a ex partiu para cima do empresário com socos e tapas e, para se defender, Rafael a empurrou. Donnici diz que, na queda, Carolina se cortou e levou três pontos no próprio posto médico do evento.

Carolina contestou a versão do ex-noivo. "Ele me segurou e não me soltava porque queria falar comigo. Eu fiquei gritando pedindo para ele me soltar, chamando os seguranças. Não teve história nenhuma de mulher, eu nunca teria ciúmes de um monstro que estragou a minha vida", disse ela.

Agressão a cães
No dia 3 de junho, na audiência especial sobre o caso das agressões às cachorrinhas, Rafael mais uma vez não compareceu ao Juizado Criminal da Barra. A conciliadora responsável pelo caso ressaltou que os oficiais de Justiça não conseguiram intimar Rafael nos endereços por ele declarados à justiça.

“Deixo de remarcar nova audiência e encaminho os autos ao Ministério Público para análises que achar cabíveis”, informou a conciliadora em sua decisão.

Na audiência anterior, em 24 de março, ele também não compareceu. O Ministério Público informou na ocasião que a audiência não foi realizada “por ausência do autor do fato, o qual lamentavelmente, pretende ludibriar o Poder Judiciário, ocultando-se do oficial de Justiça que tentou cumprir os mandados de intimação nos quatro endereços constantes dos autos, sendo certo que o endereço da Estrada Dos Bandeirantes foi declinado pelo próprio Rafael em delegacia de polícia, fato que revela seu acovardamento para enfrentar o processo judicial pelos fatos repugnantes praticados”.

O Ministério Público então pediu mais uma designada audiência especial, a de quarta-feira, “para fins de proposta imediata da pena”. Mas esta também não se realizou.

Fonte: G1

Redação

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