Antes de se tatuar, primeiro é importante ter certeza já que é uma decisão definitiva. Segundo a tatuadora Nina Paviani, é fundamental ainda verificar se as tintas e equipamentos usados têm a validação da Anvisa no rótulo, além de procurar sempre um profissional de confiança.
Na hora de escolher a região do corpo, também é preciso cuidado – a dermatologista Márcia Purceli explica que tatuar em cima de pintas, por exemplo, não é recomendável já que isso pode impedir que o médico avalie se há alguma mudança nas pintas, sinal de um possível câncer de pele. Regiões de pele mais fina, como calcanhar e mãos, também exigem um pouco mais de cuidado porque são as que mais causam dor. O dermatologista Luiz Torezan alerta ainda que quem já tem histórico de queloide também não deve se tatuar porque há o risco de problemas na cicatrização.
Depois de feita, é preciso cuidar da tatuagem a dermatologista Márcia Purceli explica que o filme plástico colocado pelo tatuador funciona como um curativo fechado, que precisa ser trocado. O processo inflamatório na pele pode durar até uma semana, e se passar desse período, é importante ficar atento. Segundo os dermatologistas, vale lembrar ainda que há o risco de o desenho desbotar com o tempo por causa do envelhecimento da pele, como mostrou a reportagem do Rafael Castro.
Se a tatuagem desbotar ou a pessoa se arrepender e quiser removê-la, o dermatologista Luiz Torezan alerta que nem sempre a remoção consegue eliminar todo o pigmento. A técnica é feita com laser, que fragmenta o pigmento e faz com que ele caia no sistema linfático e seja eliminado pela urina ou ainda pela pele. De qualquer maneira, é melhor evitar ter que se submeter à remoção e ter muita certeza antes de se tatuar, como recomendaram os especialistas.
G1/BEM ESTAR