Esta semana durante a aula de inteligência emocional fiz um exercício que todas as vezes choca os alunos: peço a eles que encontrem uma pessoa ou pessoas que tenham esses comportamentos abaixo, que indicam autoconhecimento: 1- São reais, nem extremamente críticas consigo mesmas e nem condescendentes; 2- Honestas com elas mesmas e sobre elas mesmas, sendo inclusive capazes de rir de suas próprias falhas; 3- Conhecem seus valores, objetivos e sonhos; 4- Sabem que são focados e por quê; 5- São atentas ao que as fazem se sentir bem; 6- Agem com convicção e autenticidade. Estas são apenas ‘algumas’ características. Muitos me perguntam se podem colocar os próprios nomes quando não encontram alguém com essas qualidades. Antes de responder, te pergunto: quem você colocaria nesta lista? Pense por alguns minutos. Pois bem, respondo a eles que não podem colocar o próprio nome porque se eles não conseguem encontrar ninguém, somente eles mesmos, estão se enganando. Me olham chocados. Sim, estamos rodeados de TODOS os tipos de pessoas, locais, eventos, mas como disse Anaïs Nin, “não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos”, vemos os outros como nós somos. Por isso a pergunta acima, quem você admira? Se você admira poucas pessoas, não é porque elas não existem, é porque você precisa trabalhar em VOCÊ o que está buscando. Quando me torno o que busco, parece que meus olhos se abrem, enxergo pessoas, locais, paisagens, que SEMPRE estiveram ali. Recentemente conheci alguém que quando diz sim é sim, e não é não, sorri quando quer, olha nos olhos, ajuda desconhecidos, tem uma força admirável para escolher o caminho e arcar com os resultados dessas escolhas, chora. Fiquei feliz por nós, finalmente caminhei o suficiente e o encontrei. Eu o admiro. Eu me admiro. Por onde você tem caminhado? Fique bem e mãos à obra!!!
