Eu sou professora e coach, ou seja, ADORO fazer perguntas, desafiar e despertar insights. Mas a vida nos traz desafios o tempo todo, como disse Anais Nin: “a vida se contrai e se expande de acordo com a coragem do indivíduo”, e me vi na posição invertida. Semana passada em um curso em que EU estava sendo observada e criticada, uma experiência pela qual passei poucas vezes na vida e absurdamente apavorante, percebi o quanto estava me escondendo.
Recebo feedback dos alunos, família e amigos, mas não é a mesma coisa, nestes círculos existem medo e dor envolvidos. São raros. E pergunto a você: com que frequência você se coloca nesta posição de receber críticas honestas e construtivas? São oportunidades raras de crescimento. Pois bem, experimentando toda essa montanha-russa acima, de repente recebo uma pergunta: o que você faria se não tivesse medo? E sabem qual era a pergunta que me esperava em cima da cama quando cheguei para o curso? O que te dá medo? Não tive como fugir, tive que pensar sobre isso. Esse é o tipo de pergunta da qual fugimos o tempo todo e pela qual muitas vezes nos impomos um ritmo insano de vida só para não pensar nela.
Mas de acordo com Alexander Boss “… o medo não quer ser impedido, quer ser superado. Medo fortifica a autoconfiança. O suportar o medo desenvolve uma ‘consciência de eu’, de si mesmo. A autoconsciência é um presente do medo”. Iniciei uma lista do que me dá medo hoje e a cada item que colocava nela me via um pouco mais e percebi também quantas coisas já superei. EU sem medo pularia de paraquedas, iria à África, seria mais direta e falaria mais nãos, dançaria em qualquer lugar etc. Olhar para cada medo me ensina muito de mim e me traz a coragem para superá-los e quando os superamos ensinamos aos que cruzam conosco nesta caminhada. Por essa razão quero terminar deixando a pergunta para você: quem é você sem medo?
Namastê.