Dados do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) mostram um aumento expressivo nas ocorrências de queda de árvores em 2025. Entre janeiro e outubro deste ano, foram registrados 633 atendimentos, número 58,6% maior que o mesmo período de 2024, quando houve 399 casos. O total parcial de 2025 já supera todo o ano anterior, que encerrou com 539 registros.
As quedas de árvores em via pública lideram as solicitações, somando 334 casos. Em seguida aparecem as ocorrências em edificações (287), em veículos (10) e aquelas que atingiram pessoas (2). Todas as categorias tiveram crescimento em comparação com 2024, com destaque para as situações em vias públicas, que mais que dobraram.
Os primeiros meses do ano concentraram os maiores índices. Janeiro registrou 129 atendimentos, seguido de fevereiro, com 113, e abril, com 91. Em 2024, o cenário havia sido diferente: outubro apresentou o maior número de ocorrências, com 107, enquanto janeiro teve 50 chamados e março, apenas 46. Segundo a aspirante a tenente BM Anne Fonseca, fatores climáticos e o desgaste natural das árvores contribuem diretamente para o aumento dos casos.
A militar explica que quedas de árvores podem provocar danos significativos, atingindo veículos, residências, redes elétricas e até isolando bairros inteiros. Ela orienta a população a ficar atenta a sinais de risco, como troncos ocos, raízes expostas, rachaduras no solo e galhos pesados ou inclinados. “São medidas simples que podem evitar acidentes mais graves. Ao identificar risco, é essencial acionar o 193”, destacou.
O Corpo de Bombeiros reforça que, após chuvas intensas e ventos fortes, o risco de queda aumenta consideravelmente. Nessas situações, a população deve solicitar vistoria sempre que identificar sinais de perigo, tanto em áreas públicas quanto privadas. Em emergências — como quedas sobre vias, residências, veículos ou riscos diretos a pessoas — o acionamento deve ser feito pelo 193, enquanto a Defesa Civil está disponível pelo número 199.
