Só começamos a acreditar e a nos envolver com o nosso “elemento espiritual” com a perda de um ente querido (um filho ou o companheiro conjugal), muito próximo.
É nesse momento que nossa ignorância “do infinito” começa a ser alimentada por uma força interior inexplicável, que vai nos levar a tomar conhecimento de “verdades” que sempre barramos seu entendimento.
O passamento de um ente querido abre a todo ser humano um novo caminho, uma nova linha de comunicação direta com a pessoa amada que se foi. Não enxergamos isso, pois até então nunca precisamos utilizar desses meios.
Porém, o amor profundo e a necessidade de não nos desligarmos “desenterram este lado ignorante” que procuramos não ver e nos colocam em contato direto com quem pensamos ter ido para sempre.
Mas a verdade “é”, e sempre foi de difícil compreensão. Não estamos ainda preparados para entender o nosso lado espiritual, motivados, talvez, por pressões religiosas.
Porém alguns já têm o privilégio e a competência de sentir sob a forma de energia; a continuidade do relacionamento existencial e afetivo de quem “partiu”.
Como também a certeza de que a nossa “morte física” é um simples passamento. Para estas pessoas, nós “morremos” em nosso corpo físico, mas por mais que alguns tentem não existe possibilidade alguma de matarmos o espírito, pois ele nos é abstrato; faz parte de “um todo”, de outro plano “muito superior”.
Nosso reagrupamento no plano físico é para somarmos benefícios para nosso engrandecimento espiritual. O egoísmo físico é que nos torna cegos e não nos permite nos conectar com os entes queridos que se foram.
Acredite em você, busque conhecer esta força “de vida eterna” que somos e, com isso, use a linha de comunicação que você tem com o ente querido e verás que ninguém “morre”; nós é que tentamos querer nos matar.
Eu passei por isso, tentei pensar que tinha um “filho morto”, mas ele não me deixou; quando me abalo, sinto sua pressão em forma de energia a comprimir o meu “corpo por inteiro”.
Fugir da realidade, não conseguiremos.
Mesmo sendo nossa cegueira uma infantilidade!…