O seu chefe-maior, desgostoso por ter sido barrado pelo Waldemar em suas pretensões pessoais de ser Ministro da Agricultura, ficou de mal com os seus companheiros de memoráveis batalhas cívicas.
Deseja abandonar o partido de defensor das práticas republicanas, desde que esse seu ato não implique em perda do seu mandato de senador. Logo obteve o apoio incondicional, irrestrito e voluntário dos seus dois suplentes para o projeto da migração.
Tudo irá depender do entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com relação à perda do mandato, instrumento indispensável neste momento de turbulência que passa o Estado com um rosário de denúncias.
Seu destino, e o dos seus suplentes, tanto poderá ser o partido do Presidente do Senado, que não quis seguir o exemplo do Papa, ou o socialista partido do governador de Pernambuco e do empresário Mauro Mendes.
Nessa corrida largou na frente o partido do Sarney, que o colocou presidindo no Senado a Comissão do Meio Ambiente, já que havia sido contemplado com o Prêmio Motosserra de Ouro.
O Jornal "O Globo” já exaltou o acerto da escolha.
Outro ponto a ser negociado é a certeza de que, em outro partido, voltará a ser candidato ao cargo de sacrifício, pela terceira vez, para gerenciar este Estado.
É incrível como são tratados no Brasil moderno os assuntos de interesse nacional!
Para o leitor fica a impressão que o poder é para privilegiar determinada classe social, e não, a população brasileira.
Para aqueles que ainda acreditavam em um governo de quebra de paradigmas, sobrou a frustração.
Que país é este em que tudo é tratado como se o povo fosse simples mercadoria em um balcão de negócios?
Falta aos nossos governantes a “educação que permanece quando alguém esquece tudo o que aprendeu no colégio”.
Como dizia a minha vizinha da Rua de Baixo diante de certas mudanças intempestivas: “já vai tarde e boa sorte nos negócios”.
Que pena presenciar mais um mito explodir feito meteorito!
Gabriel Novis Neves