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Quatro pessoas foram presas em Cuiabá suspeitas de participação em esquema de vendas de diplomas, que custavam até R$ 2 mil. O grupo, segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) agia dentro de uma única instituição de ensino e também fraudavam históricos escolares. A operação é conduzida pela Polícia Civil do Paraná com apoio da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra Administração Pública (Defaz) de Mato Grosso.
As prisões fazem parte da segunda fase da operação “Volta às aulas” deflagrada pelo Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) do Paraná. Foram cumpridas ordens judiciais ainda no Rio de Janeiro e do Paraná.
Foram presos em Cuiabá o diretor pedagógico do Centro Educacional de Cuiabá e conselheiro de educação de Mato Grosso, Edson Luiz Carvalho, seu sócio, Hugo Leonardo David, o secretário do Ceduc, Richtelle Rogério de Carvalho Porto. A quarta prisão, de Michel Cunha do Carmo, foi realizada no Rio de Janeiro.
Segundo o delegado da Polícia Civil do Paraná, Marcelo Magalhães, as investigações nasceram em Curitiba para apurar a atuação de uma associação criminosa que emitia históricos falsos do ensino fundamental e médio. “Durante as investigações descobrimos que a ação da quadrilha ultrapassou as fronteiras do Paraná, tendo ramificações em Mato Grosso e outros estados”, disse.
As entidades criavam uma pasta falsa com históricos escolares e outros documentos que eram enviados para Secretaria de Estado da Educação do Paraná para autenticação dos documentos.