Na manhã desta terça-feira (8) a maioria dos magistrados do TRE (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso) negaram a realização de eleições indiretas em Várzea Grande, por conta da cassação do preito Walace Guimarães (PMDB). Contudo o processo está suspenso devido ao pedido de ‘vistas’ do juiz, Paulo Sodré, e só deve ter um desfecho na próxima semana.
Quatro dos seis juízes seguiram o voto do relator do processo, Lídio Modesto, e os juízes Flávio Bertin, Ricardo Almeida e Agamenon Alcântara. No entanto, até o julgamento final, eles podem mudar seus votos, caso a analise de Sodré levante essa possibilidade. O juiz restante foi Luiz Ferreira que decidiu votar ao ver a apresentação do processo pelo colega semana que vem.
A defesa da Câmara de Vereadores alega que ao se cassar o prefeito eleito, uma nova eleição deveria ser realizada, ao invés de nomear o segundo colocado – a atual prefeita Lucimar Sacre de Campos (DEM) e que o presidente da Casa de leis deveria ser o substituto nesse interim – Jânio Calistro (PMDB).
Porém Lídio Modesto não interpretou desta forma e entendeu que, como Walace Guimarães não foi eleito com mais de 50% dos votos, o próximo da lista deveria assumir o cargo. Modesto já havia negado o mesmo pedido em caráter liminar para a manutenção da prefeita Lucimar.
Em sua explanação no TRE, Modesto disse que "não há dúvidas de que seria um contrassenso deixar de fora os candidatos que obtiveram 32,87% dos votos para colocar no comando do paço municipal de Várzea Grande alguém que nem participou do processo de escolha para o cargo de prefeito", avaliou.