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Quase um mês após invasão, grupo rende seguranças e leva ratos do Instituto Royal

 
Segundo a polícia, os três seguranças que estavam no local foram rendidos, amarrados e agredidos. O grupo pixou as paredes com as siglas ALF, que indica o grupo de ativistas Frente de Libertação Animal. Eles colocaram os ratos que ainda estavam no instituto em sacolas e levaram embora.
 
Um dos seguranças contou que os invasores chegaram por volta de 3h15 e estavam encapuzados. Ele disse que os três foram amarrados com os cadarços das próprias botas e agredidos. "Eles ameaçaram atear fogo na gente se não disséssemos onde estavam os ratos", diz sem se identificar.
 
De acordo com a polícia, os invasores estavam armados com facas, machados e tacos de beisebol. "Eles quebram tudo em todos os cômodos, tentaram atear fogo no almoxarifado e depredaram três carros e uma moto que estavam no estacionamento", explica o soldado Cesar Leal, que atendeu a ocorrência.
 
Um desses carros era de um dos seguranças, que teve uma bolsa furtada. "Levaram meus cheques, cartões de banco e R$ 200 que eu tinha guardado. Até remédios que estavam na bolsa foram levados", diz o segurança.
 
O delegado que registrou a ocorrência de roubo e danos, Marcelo Pontes, informou que pretende verificar se existe alguma câmera de segurança na rodovia Raposo Tavares no acesso ao instituto. "Vamos tentar identificar os veículos dessas pessoas", explica.
 
Nas paredes do instituto os invasores escreveram as siglas ALF (em português, Frente de Libertação Animal).
 
De acordo com informações da internet, trata-se de é um grupo de ativistas dos direitos animais que usam a ação direta para libertá-los, incluindo resgates de instalações e sabotagens, como modo de protesto e boicote econômico à experimentação em animais, o uso de animais como roupa, alimento ou outras indústrias baseadas na exploração de animais.
 
Na semana passada, o instituto Royal anunciou que decidiu encerrar as ativitades no laboratório. Segundo nota divulgada pelo instituto,  a primeira invasão provocou "elevadas e irreparáveis perdas". O laboratório afirmou também que temia pela segurança de seus funcionários.
 
UOL

Redação

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