Opinião

QUAIS PERGUNTAS TEM TE PERSEGUIDO?

Esta semana um amigo me enviou um vídeo com várias perguntas, e uma delas tem me acompanhado todo o tempo: “ E se o mundo acabasse amanhã? Você se desapegaria dos seus bens materiais e tentaria passar seus últimos minutos em companhia das pessoas que ama? Admitiria seus erros em voz alta pela primeira vez? Viveria uma vida fiel a si mesmo e não ao que os outros esperam de você? Daria ouvidos ao coração e pediria um pouco de silêncio ao cérebro?”  Passamos por inúmeras fases, e em cada fase surgem perguntas que se não forem respondidas só vão aumentando nossas insatisfações em relação à vida. Tem perguntas que venho tentando responder desde os 19 anos; outras chegam já com a resposta junto. É preciso “se fazer” perguntas. 

Outro dia a  Mariângela Prado do programa Viva Easy, da Rádio Centro América me perguntou se eu sentia o tempo passando mais rápido. Parei. Pensei. Pra mim quando tenho muitas atividades, agenda lotada, o tempo voa. Quando me programo, consigo estar no momento presente e a vida ganha outro ritmo, sentido e sabor. Neste exato momento estou sentada no aeroporto de Heathrow, Inglaterra, esperando a minha conexão para Polônia e observando as pessoas. Quanta correria. Seriedade. Dormência. Quando viajo, tudo se inicia na arrumação da mala, entro em um ritmo totalmente diferente. Olho tudo e todos. Sorrio e procuro as conexões disponíveis. Elizabete Cerri cita em um de seus artigos a seguinte reflexão: “Com qual questão estou vivendo e quero transformar? Se não há pergunta não há razão para mudar…”, e como já escrevi anteriormente, o ritmo que nos impomos nos afasta da auto avaliação tão necessária para escolhas mais conscientes.

Se não paro e olho pra mim, como vou saber do que realmente gosto, o que me afeta, o que me enfraquece ou fortalece, e o mais importante, estou feliz? Procure um lugar calmo, feche os olhos, respire lenta e profundamente por seis vezes, faça a pergunta e aceite a resposta. Depois de respondida a questão, traga para o âmbito da ações, se a vida exige “pró-atividade”, pergunte-se, “o que uma pessoa que tem pró-atividade FAZ, na prática? Perguntas levam a ações e ações levam a resultados, que são uma das formas de trazer significado pra a vida.

Namastê.

Iracema Borges

About Author

Iracema Irigaray N. Borges, mãe de três anjos, ama comer tudo com banana, coach pelo ICI-SP, senha em dar cursos na África, Índia, EUA, onde o destino a levar e semanalmente escreve a coluna Coaching no Circuito Mato Grosso.

Você também pode se interessar

Opinião

Dos Pampas ao Chaco

E, assim, retorno  à querência, campeando recuerdos como diz amúsica da Califórnia da Canção Nativa do Rio Grande do Sul.
Opinião

Um caminho para o sucesso

Os ambientes de trabalho estão cheios de “puxa-sacos”, que acreditam que quem nos promove na carreira é o dono do