Segundo informações, antes de assaltar as agências, a quadrilha rendeu a Polícia Judiciária Civil (PJC) e partiu para os bancos e, em seguida, para o prédio do correio. Durante a ação efetuaram muitos disparos para cima, intimidando os policiais, evitando assim, a reação da Policia Militar (PM).
Na rendição, formou escudos humanos com clientes e funcionários em frente às agências para coibir a ação da polícia.
“Eles chegaram em duas caminhonetes preta e renderam os clientes e funcionários dos bancos. Obrigaram o gerentes a abrir os caixas e o cofre de valores e roubaram toda a quantia existente. Quando fugiram, colocaram vários reféns na caçamba dos veículos para não serem atingidos pela Polícia que cercava a área”, disse o delegado da PC de Confresa Ronan Villar.
As pessoas levadas como reféns foram todas deixadas em uma localidade conhecida como a “Terceira entrada” (12 km de Vila Rica). Os bandidos queimaram e abandonaram os veículos utilizados na fuga. Há indícios de que a quadrilha tenha fugido pela estrada que dá acesso ao Pará.
Uma das vítimas, Raquel, em depoimento à uma rádio local sobre o comportamento dos bandidos disse que “eles não foram agressivos com mulheres e crianças, inclusive ajudaram uma senhora que estava em uma cadeiras de rodas. Mas a todo momento eles diziam para ficarmos quietos e deitados, dizendo que não queria machucar ninguém e que o foco era só o dinheiro do banco”.
Vários policiais de cidades da região estão mobilizados, além de um helicóptero que foi deslocado da Capital para apoiar nas buscas. O valor saqueado não foi informado e ninguém do bando foi preso ainda. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) também está na cidade e auxilia na busca.
O último assalto no estilo “Novo Cangaço” foi em outubro de 2012, na cidade de Comodoro (650 km de Cuiabá) e no município de Vila Rica, aconteceu em 2001. (Com informações de Agora Mt e Repórter MT)
