Quadrilha que praticava, em média, dois assaltos por dia foi desarticulada pela Policia Civil e outros 46 suspeitos de roubos a carros em Cuiabá, foram presos. O resultado das prisões vem de 11 operações desencadeadas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), nos últimos três meses.
Segundo dados da policia também foram lavrados mais 400 autos de prisão em flagrante contra pessoas acusadas de crimes contra o patrimônio, praticados em Cuiabá. Muitos dos suspeitos presos são de ocorrências atendidas pela Polícia Militar e também de ações da Polícia Civil, especialmente do expediente da Derf de Cuiabá.
A Delegacia de Roubos e Furtos também instaurou 384 inquéritos para apurar crimes de roubos, furtos e latrocínios, e encaminhou à Justiça 361 casos elucidados.
Uma das prioridades da Derf Cuiabá foi a prisão de latrocidas (assaltantes e assassinos) para dar respostas às famílias que tiveram membros mortos, em seus lares ou comércios violados por criminosos cruéis. Autores de sete latrocínios foram presos e vão responder à Justiça pelas mortes ocorridas durante assaltos. Entre os casos estão a morte de um feirante, do dono de um lava-jato e de um policial militar.
Na repressão aos roubos, membros de uma quadrilha que praticava cerca de dois assaltos por dia foram presos e os assaltos esclarecidos. Os suspeitos em poucas semanas roubaram 12 distribuidoras de água e gás e uma igreja na Capital.
A receptação de produtos roubados também foi alvo de investigações da Derf, que apreendeu uma carga de 250 aparelhos de celulares, avaliada em R$ 300 mil, roubados de empresas de Cuiabá e revendidos para lojas de assistência técnicas de fachadas. Dois empresários envolvidos no esquema foram presos.
A delegada titular da Derf, Elaine Fernandes, disse que prevê a implantação de duas grandes ações para redução dos índices de roubos e furtos. Uma delas compreende intensificar investigações contra criminosos que atuam nos bairros, análises de vínculos com outros alvos, mapeamento dos pontos de encontros, prisões de líderes e operações integradas constantes. Outra é a criação de canal de comunicação junto à comunidade, para o recebimento de informações e denúncias em tempo real.
"Estamos buscando meios de reduzir os índices de roubos e furtos na Capital, por meio de ações operacionais e de inteligência policial, visando a identificação dos integrantes das quadrilhas que se dedicam a assaltos em empresas, residências e assim prender esses criminosos, com apoio da sociedade", destacou Elaine Fernandes. (Assessoria)