Da Redação
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), da Policia Civil de Várzea Grande, cumpriu, nesta quarta-feira (05), mandado de prisão de seis membros de uma quadrilha presa em setembro deste ano, pelos crimes de tráfico, porte ilegal de arma e roubo. A ORGANIZAÇÃO a organização criminosa em mais de 10 roubos, cometidos na região no período de 30 dias.
Tiveram mandados de prisão cumpridos o chefe da quadrilha Pedro Paulo Ferreira Pinheiro, Andreia Xavier de Souza Pinheiro, Ashley Guia Freitas Silva, Jonathan Proença Barros, Clayton da Cruz e Junior César Teixeira. Todos serão indiciados por roubo, associação criminosa e tráfico, além de outros crimes que já respondem.
As investigações da operação "Bravo" iniciaram em setembro pelo núcleo de inteligência da Derf de Várzea Grande, para desarticular a quadrilha comandada por Pedro Paulo Ferreira Pinheiro, 34, que agia no roubo de residências e veículos para trocar por drogas na Bolívia.
O suspeito e seus comparsas foram presos no dia 13 de setembro de 2014, em Várzea Grande. Pedro Paulo utilizava uma carteira de habilitação falsa para driblar ações policiais, pois tinha seis passagens criminais e dois mandados de prisão preventiva em aberto pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas.
Na ocasião, Pedro Paulo foi preso em flagrante com 10 quilos de pasta-base de cocaína. A droga vinha da Bolívia em troca de veículos roubados ou furtados pela própria quadrilha. Com ele, a Polícia Civil apreendeu uma balança de precisão, acetona para utilizar na mistura da droga, sacos plásticos para utilizar na comercialização da droga, dinheiro em espécie, documento falso (CNH) e um rádio com a frequência da PM.
Com a utilização do rádio com a frequência da PM, Pedro Paulo monitorava a ação da polícia enquanto seus comandados realizavam os crimes. Assim, dificilmente seriam presos em flagrante.
Nas investigações, a Polícia Civil identificou que outros integrantes da quadrilha comandada por Pedro Paulo, agiam na linha de frente, realizando diretamente os assaltos e aterrorizando as vítimas.
A quadrilha ficava na posse de bens e veículos das vítimas que, após os assaltos, eram escondidos em uma residência, até que a "poeira" baixasse para atravessá-los na fronteira. Em algumas situações, a quadrilha também pedia "resgate” de alguns veículos às vítimas, como forma de agilizar dinheiro rápido, caracterizando crime de extorsão.
Na residência foram encontrados quatro veículos, sendo dois com registro de roubo e dois com procedência duvidosa, o que motivou a apreensão dos bens. Outros veículos com registro de roubo/furto praticados pela quadrilha foram localizados e apreendidos, totalizando a recuperação de 6 carros. Durante a investigação, foram apreendidos cerca de 12 kg de droga, pasta-base e cocaína.
"Após a identificação de todos os membros que compunham a quadrilha, representamos pela prisão temporária deles, sendo todos os mandados devidamente cumpridos. Ainda restam mais duas pessoas foragidas", Rodrigo Azem Buchdid. "Trata-se, portanto, de uma quadrilha especializada, com divisões de tarefas e monitoramento por parte do líder", finalizou o delegado. (com assessoria)
