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Quadrilha presa em MT roubava carro para comprar drogas

 
"Depois de roubados, os carros eram revendidos e desovados na fronteira", afirmou o coordenador do Gaeco em Mato Grosso, promotor Marco Aurélio Costa. Em três meses de investigação auxiliados pelas polícias Militar e Federal apreendeu mais de uma tonelada de droga em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul  e oito veículos que eram utilizados no transporte do entorpecente. O grupo estava sendo monitorado desde janeiro deste ano, quando alguns integrantes foram presos com quase 400 quilos de maconha, em Dourados (MS). A droga seria levada para São Paulo no momento do flagrante
 
De acordo com Costa, o homem considerado 'braço' da organização criminosa de São Paulo em Mato Grosso deixou de atuar nos crimes ligados a roubo a banco para o tráfico de drogas. Ele foi preso no último domingo (24) tentando transportar 240 quilos de maconha de Ponta Porã (MS) para Cuiabá.
 
“Esse suspeito participou de um assalto na modalidade Novo Cangaço em Novo Santo Antônio. Desde o dia 30 de outubro do ano passado até a data de hoje que crimes ligados ao Novo Cangaço não acontecem no estado. Esses criminosos estão atuando no tráfico de drogas e no roubo de cargas”, explicou o coordenador do Gaeco.
 
Cada integrante da quadrilha tinha uma função específica no esquema criminoso. Além do integrante da organização criminosa, havia as figuras do líder, financiadores, traficantes, homens que faziam a escolta do transporte da droga e motoristas.
 
Outro integrante do grupo criminoso que chamou a atenção durante as investigações é de um homem que negociava de dentro do presídio da Mata Grande a venda de entorpecentes para a região sul de Mato Grosso. Ele era considerado um dos líderes da quadrilha.
 
Escutas autorizadas pela Justiça dão conta que o suspeito comandava o tráfico de drogas em Rondonópolis, a 213 quilômetros de Cuiabá. Um mandado de busca e apreensão também concedido pela Justiça recolheu o aparelho celular utilizado pelo suspeito para compor o inquérito que investiga a atuação da quadrilha. O Gaeco informou que solicitou à Justiça a quebra do sigilo bancário de todos os envolvidos na quadrilha para apurar os valores movimentados pelo grupo por meio da venda de drogas. Doze suspeitos estão presos em Mato Grosso e outros dois no estado do Pará.
 
O Gaeco tem 10 dias para apresentar a denúncia à Justiça. Todos os envolvidos no grupo vão responder pelo crime de associação ao tráfico. Os delitos cometidos pelos envolvidos em outros estados foram desmembrados do inquérito principal investigado pelo Gaeco de Mato Grosso.
 
 
 
Fonte: G1
Foto: Reprodução
 

Redação

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