Plantão Policial

Quadrilha especializada em explosão a caixa eletrônico é desarticulada

 
Segundo o Gaeco, a organização foi desbaratada a partir de investigações realizadas em torno de uma explosão a caixa eletrônico ocorrida em uma agência do Banco do Brasil, no município de Alto Paraguai (219 km de Cuiabá). 
 
A quadrilha era dividida em dois grupos: os mentores intelectuais e os executores dos crimes. O primeiro era formado por detentos que, mesmo reclusos em unidades prisionais, planejavam, angariavam armamentos e determinavam a prática dos crimes. Os executores, por sua vez, eram designados pelo primeiro grupo a colocar em prática os planos da quadrilha.
 
Os “mentores”, segundo o Gaeco, são indivíduos considerados de alta periculosidade e especializados na prática de crimes a agências bancárias na modalidade conhecida por “Novo Cangaço” e explosão de caixas eletrônicos. São eles: Welington Ferreira do Prado, Thiago Dias de Souza e Joelcio Marques de Souza. Atualmente, dos três, apenas o primeiro encontra-se recolhido na Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso. Os outros dois já estiveram presos em unidades de Cuiabá e Campo Grande.
 
De acordo com a denúncia, o bando era comandado por Welington Ferreira do Prado. Conhecido como 'cangaceiro', somente em Mato Grosso, ele teria participado de assaltos no Vale do São Domingos, Conquista D´Oeste e Nova Lacerda. Foi constatado, ainda, que o acusado mantinha contatos com a facção criminosa autointitulada “Primeiro comando da Capital”.
 
Segundo o Gaeco, o assalto realizado na agência do Banco do Brasil de Alto Paraguai, em agosto do ano passado, contou com o envolvimento de uma célula da quadrilha. Pouco antes da ação, parte do grupo rendeu moradores em uma residência do município e após colocar as vítimas presas em um quarto, levaram celulares e um automóvel que foi utilizado no arrombamento ao caixa eletrônico.
 
Na ocasião, utilizando-se de substâncias análogas a dinamite, os acusados conseguiram explodir o caixa eletrônico e retiraram a quantia de R$ 3.489.00. O restante do dinheiro, segundo o MPE, acabou sendo queimado. São acusados de participar ativamente da explosão e do roubo do veículo: Márcio Alencar Dutra, Gabryell Ventura e Ricardo Nunes Fialho. Logo após a ação criminosa, este últimos se dirigiram até Mato Grosso do Sul para explodirem outros caixas eletrônicos, ocasião em que foram presos depois de roubarem um veículo em Campo Grande. Na oportunidade foram encontrados diversos explosivos pertencentes ao bando e que seriam utilizados na execução dos crimes.
 
Os promotores do Gaeco destacaram que a atuação conjunta com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul foi imprescindível para a prisão dos integrantes da quadrilha.
 
Conforme a denúncia, parte do grupo vai responder por constituição de organização criminosa, e os demais por furto qualificado pelo concurso de agentes, explosão; e roubo qualificado de veículo, fatos estes ocorridos no território mato-grossense. (informações assessoria)
 

Redação

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