De acordo com o promotor de Justiça José Jonas Sguarezi Junior, do grupo cinco não poderão recorrer da sentença em liberdade. “As penas aplicadas variaram conforme a participação de cada réu nos crimes cometidos pela quadrilha, sendo que a pena mais elevada foi imposta ao chefe da quadrilha”, informou o promotor de Justiça.
Segundo ele, contra a referida quadrilha pesa a acusação de transporte e comercialização de dez quilos e cento e quatorze gramas de drogas. Parte do entorpecente era vendido na região e o restante era transportado para o estado de Goiás. “A informação do comércio interestadual de drogas foi confirmada por alguns réus durante a instrução processual. Foi constatado também que o comércio de entorpecentes envolvia, inclusive, crianças e adolescentes”, destacou.
Consta na denúncia do MPE, que o chefe da quadrilha encomendava a droga da Bolívia e ordenava a seus subordinados que buscassem o entorpecente. O material era revendido em sua própria residência, além do fornecimento a revendedores locais para o abastecimento das 'bocas de fumo'. “Durante as interceptações telefônicas notou-se que a todo momento, todos os envolvidos comunicavam-se em códigos típicos de quem é useiro e vezeiro na prática do tráfico de drogas. Isto, com o intuito de dificultar as investigações”, revelou o promotor de Justiça.
Foram condenados: Jair Ribeiro de Souza, José Carlos do Espírito Santo da Silva, Lucira Ferreira da Cruz, Gilmar Ferreira da Silva, Jacobes Pereira dos Santos, Raphael Gimenez Viana, Mírian Nunes da Silva Pereira, Maria Felícia Romeiro Neto, Weber Camilo Bertolin, Marcos César Ribeiro Tostes, Adriano de Oliveira Correia, Edinelson Korb, Maria Aparecida Barbosa Romandini, Cleyton da Silva e Altayr de Paiva Júnior.
Fonte: Assessoria | MPE
