Política

PT registra candidatura de Dilma e estima campanha em R$ 298 milhões

 
Na documentação entregue ao tribunal, o PT estimou em R$ 298 milhões o custo da campanha – o PSB, que já registrou a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos estimou em R$ 150 milhões os gastos com a campanha; o PSDB registrará a candidatura de Aécio Neves na tarde deste sábado.
 
Pesquisa Datafolha divulgada na última quarta-feira (2) e realizada nos dois primeiros dias do mês mostrou que Dilma tem 38% das intenções de voto; o candidato do PSDB, Aécio Neves, tem 20%; e o candidato do PSB, Eduardo Campos, 9%.
 
Os partidos políticos e coligações têm até este sábado (5) para oficializar as candidaturas na Justiça Eleitoral. Os pedidos ainda serão julgados pelo TSE, que analisará se o candidato preenche os requisitos para ser eleito, como não ter sido condenado a crimes por órgão colegiado.
 
Devem constar no pedido declaração de bens, previsão de gasto máxima de campanha, plataforma de governo e certidões criminais fornecidas pela Justiça.
 
O candidato a vice na chapa de Dilma será o vice-presidente Michel Temer (PMDB), cujo partido oficializou a aliança em convenção em Brasília no mês passado – 59% dos convencionais aprovaram a coligação.
 
Programa de governo
 
A plataforma de governo da presidente Dilma, intitulada "Mais mudanças, mais futuro", tem 40 páginas e aborda assuntos como os últimos 12 anos de governo do PT na Presidência da República, desenvolvimento econômico, melhorias na saúde, educação, segurança pública, aspectos relacionados à energia, à ciência e tecnologia, habitação e agricultura familiar.
 
Segundo explicou o advogado do PT Alessandro Teixeira, a regulação da mídia, tema proposto nas diretrizes formuladas pelo partido, não foi incluída no programa de governo da presidente. Segundo ele, é uma questão que pode ser discutida "no futuro".
 
O secretário-geral do partido, Geraldo Magela, afirmou após protocolar os documentos no TSE que a elaboração do programa contou com a participação das legendas que apoiam a reeleição de Dilma.
 
"Desde o início, nós deixamos claro que o PT, como coordenador da coligação, ofereceria contribuições, mas o programa de governo é um programa formulado em conjunto com os partidos e, naturalmente, sob a coordenação da nossa presidenta e candidata", disse.
 
G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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