O Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou nesta terça-feira (12), uma denúncia à Câmara de Cuiabá por quebra de decoro parlamentar em desfavor do vereador Tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos). Por conta das afirmações na tribuna da Casa de que teria asmas e munições suficientes para enfrentar 500 petistas e a afirmação de que vagabundo tem que morrer mesmo e ir para a vala.
O vereador Marcos Paccola disse que o Partido dos Trabalhadores mentiu e tenta colocar palavras não ditas na boca de quem se opõe.
No pedido formalizado pelo Partido dos Trabalhadores ao presidente da Câmara, vereador Juca do Guaraná, a legenda afirma que o parlamentar chocou a todos que defendem a democracia e acompanharam as sessões de 31 de março e 4 de abril. Para a sigla, o republicano abusou da prerrogativa no uso da tribuna.
De acordo com o PT, o vereador afirmou possuir armar e munições suficientes para guerrear com '500 petistas'. Na sessão seguinte teria dito que 'vagabundo tem que morrer mesmo, ir pra vala'.
Para a legenda, mais que chulos, os termos ditos pelo vereador são uma afronta Constituição e ao Código de Ética da Câmara.
Segundo a vereadora Edna Sampaio (PT), o parlamentar trata com naturalidade o discurso do ódio.
Defesa do vereador
O parlamentar destacou que vindo do PT o pedido de cassação ele tem certeza e convicto de que está no caminho certo. Segundo ele, entende que a o pedido faz parte da representação política da vereadora e lembra se antagonista da petista na Câmara.
"Deixo claro que não aceito negociar assuntos que são relacionados a imposição de ideologia de gênero, legalização das drogas, liberação de aborto e o cerceamento do direito ao armamento civil. Jamais aceitaremos essa confusão dolosa de liberdade com libertinagem", declarou o parlamentar.
Sobre as acusações, alega que a colega parlamentar tenta se vitimizar.
Paccola ainda fez ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Também afirmou ser um defensor do cidadão de bem, da família ordem e a paz.