O PSDB-MT deve fechar acordo com a ex-juíza Selma Arruda (PSL-MT) para a candidatura ao Senado junto com o deputado federal tucano Nilson Leitão. A opção se afunilou depois da rejeição do também deputado federal Adilton Sachetti (PRB-MT) a concorrer nas eleições como vice do governador Pedro Taques (PSDB-MT), que deve disputar novo mandato.
Neste fim de semana, dirigentes dos tucanos e Sachetti se reuniram para discutir a viabilidade de sua candidatura na chapa encabeçada por Taques. E o federal insistiu em assegurar sua candidatura para o Senado, logrando a intenção de Taques de tê-lo no grupo.
“Sachetti quer insistir na vaga ao Senado com Mauro [Mendes, DEM-MT]. Aqui está fechado eu a Selma [para o Senado]”, disse Nilson Leitão ao Circuito Mato grosso.
A recusa de Sachetti demoveu a intenção do próprio Nilson Leitão em assegurar a vaga no grupo tucano a ele, que havia recebido o convite antes de Selma Arruda para participar da coligação. Na sexta (20), o Circuito Mato Grosso publicou nota editorial apontando a disputa velada entre Selma e Sachetti para a vaga. Informou ainda sobre a tentativa de Pedro Taques de oficializar ambos no grupo, com Selma para o Senado e Sachetti para o cargo de vice.
O acordo entre PSL e PSDB em Mato Grosso deve ser definido em reunião marcada para esta amanhã. Caso seja oficializado, os partidos vão defender candidatos presidenciáveis diferentes, apesar de apoio aos demais cargos. Os tucanos têm o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin como seu candidato, e o PSL defende a candidatura de Jair Bolsonaro.