Por maioria, o Partido Social Democrático (PSD) optou por se desvincular do governador Pedro Taques (PSDB) e não apoiar sua reeleição para 2018. A decisão foi tomada em reunião a portas fechadas, realizada na sede do partido, na noite desta quarta-feira (21). As opiniões continuam divididas entre os políticos.
A postura é de independência para eleger sua composição para as eleições deste ano. O partido, presidido pelo atual vice-governador Carlos Fávaro, anunciou que vai entregar os cargos de representação no governo ainda nesta semana. Apesar disso, afirma que mantém o apoio a Taques até o final do ano, com a bancada na Assembleia Legislativa.
Com a decisão de ontem, deixam o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos Sávio, e dois presidentes de autarquias, Eduardo Moura, da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager), e Layr Mota da Silva, da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).
A decisão foi na direção oposta à afirmada, ainda nesta semana, pelo deputado estadual Gilmar Fabris, que disse à imprensa que o partido já teria decidido apoiar a reeleição do governador. Ele chegou a classificar os pedidos para que a legenda mude de lado como “coisa de quem quer detonar o governo em prol de outras candidaturas". Outros membros da legenda, porém, afirmavam que o partido deveria apoiar outra candidatura ao Executivo estadual nas eleições deste ano. Para estes, o governo de Pedro Taques não apresentou os resultados esperados e apoiar uma outra legenda ou até mesmo uma candidatura própria seria o mais viável.