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Protocolo contra ebola segue até segundo exame, diz ministro

O Ministério da Saúde não vai desmobilizar o protocolo de prevenção contra o ebola até que a segunda amostra de sangue do paciente Souleymane Bah, suspeito de ter sido contaminado pelo vírus, seja analisada e seu resultado divulgado na segunda-feira (13). A informação foi repassada neste sábado (11) pelo ministro Arthur Chioro, em Brasília.

Mais cedo, o governo divulgou que o paciente com suspeita de ebola não está contaminado. A confirmação deve ocorrer depois que o segundo exame comprovar a ausência do vírus.

“Como o primeiro resultado deu negativo, nossa expectativa é que o próximo também dê”, disse Chioro. A segunda amostra será colhida neste domingo e enviada ao Instituto Evandro Chagas, no Pará, responsável pelo primeiro teste.

O estado clínico de Bah, de 47 anos, é considerado estável e não houve manifestação de sintomas. O guineano está em "isolamento total" no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ). Ele poderá ter alta segunda, caso o exame dê negativo.

O protocolo citado pelo ministro significa manter o paciente isolado e monitorar quem teve contato com ele. O aparato será desarticulado se o novo teste não der positivo.

Medidas prevetivas

De acordo com Chioro, o Brasil continua sendo um país com pouco risco de transmissão, o que, segundo ele, não significa que fique imune ao surgimento de um caso confirmado. “Nós nos preparamos para enfrentar a situação. Tínhamos feito dois simulados, a secretaria de Vigilância em Saúde tem trabalhado com as secretarias estaduais", explicou.

Segundo o responsável pela pasta, foi realizada reunião com o Ministério da Defesa sobre medidas preventivas à contaminação do ebola e, na próxima semana, haverá novos encontros com a Secretaria de Aviação Civil e o Ministério do Turismo. No entanto, ainda não há previsão para ações em aeroportos e portos brasileiros, como a medição de temperatura por escâner.

“Se tivesse um voo direto da Guiné [ou outros países afetados pela epidemia] para cá, claro que valeria a pena essas pessoas serem monitoradas [por escâner de temperatura]. Mas não temos”, disse o secretário de Vigilânia em Saúde, Jarbas Barbosa.

G1

 

Redação

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