Em São Paulo, a Tropa de Choque liberou, após mais de 24 horas de protesto, a rodovia Cônego Domênico Rangoni, que dá acesso ao porto de Santos.
BAHIA
Na Bahia, duas rodovias federais foram fechadas pelos manifestantes. A BR-242 está interditada no km 805, em Barreiras, e no km 880, em Luís Eduardo Magalhães.
Outros dois bloqueios ocorrem nos quilômetros 900 e 910,5 da rodovia BR-116, próximo à cidade de Cândido Sales. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), neste trecho os manifestantes às vezes retêm também carros e ônibus.
ESPÍRITO SANTO
Há quatro trechos bloqueados por caminhoneiros. Às 11h desta terça-feira (2), manifestantes fecharam o km 294 da BR-101, em Cariacica. Os outros pontos, fechados desde segunda-feira, são o km 9,5 da BR-262, próximo à cidade de Viana, e os km 374 da BR-101, em Iconha, e o km 392 da mesma rodovia, na cidade de Rio Novo do Sul.
MATO GROSSO
Três rodovias estão parcialmente bloqueadas por caminhoneiros que pedem combustível mais barato e desconto em pedágios.
Segundo a PRF, os manifestantes ocupam trechos das BRs 364, 070 e 163, todos no entorno do trevo do lagarto, na saída de Cuiabá, e também montaram um bloqueio no km 398 da BR-364, perto de Rondonópolis.
Nesses quatro pontos, os manifestantes têm liberado a passagem de carros de passeio e de segurança, e caminhões com cargas vivas.
A manifestação começou às 7h de segunda-feira (1) e deve seguir até quinta-feira (5), segundo a PRF.
MINAS GERAIS
Em um novo dia de protestos de caminhoneiros, Minas Gerais amanheceu com bloqueios em nove pontos de três importantes rodovias federais que cortam o Estado. O primeiro efeito para a população foi a retenção dos jornais que saem de São Paulo e Rio e que não chegaram a Belo Horizonte.
No trecho BH-Rio da BR-040, há três pontos de bloqueio, um no trevo de Ouro Preto e outro em Congonhas, onde apenas caminhões são impedidos de seguir, e em Matias Barbosa, onde as duas pistas foram totalmente bloqueadas.
Na Fernão Dias, há bloqueios em quatro pontos do trecho mineiro: em Igarapé, Carmópolis, Oliveira e Santo Antônio do Amparo. Apenas carros e ônibus passam. Todos os caminhões são retidos.
No trecho norte da BR-381 (que liga BH a Governador Valadares), há protestos de caminhoneiros em Antônio Dias e Jaguaraçu. Nesses dois pontos, segundo a Polícia Rodoviária Federal, a pista está totalmente interditadas pelos caminhoneiros, que queimam pneus e galhos.
PARANÁ
No Paraná, a BR-277, que liga o oeste do Estado ao porto de Paranaguá, está interditada desde a tarde de segunda-feira nos dois sentidos pelos caminhoneiros, na altura de Guarapuava (região central). A rodovia é uma das principais ligações entre o interior do Estado e Curitiba. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), carros, ônibus e ambulâncias passam pelo bloqueio; só caminhões é que ficam. Há 5 km de fila em cada sentido da rodovia. Não há previsão de liberação.
Outras duas rodovias estaduais também têm pontos de bloqueio para caminhões: a PR-182, na região sudoeste, próximo a Realeza, e a PR-151, nos Campos Gerais, no acesso ao município de Castro. Nesta última, o bloqueio formou filas de até 20 km e se encerrou por volta das 6h30 de hoje, mas os manifestantes prometem voltar à tarde. Já em Realeza, há 5 km de fila em cada um dos sentidos da PR-182, que liga o oeste ao sudoeste do Estado. O bloqueio começou às 8h.
RIO DE JANEIRO
Cerca de 250 caminhoneiros estão protestando no momento na rodovia BR-101 (Niterói-Manilha), informou a assessoria do Movimento União Brasil Caminhoneiro, que integra a manifestação nacional marcada para esta terça-feira (2).
O movimento informa que apoia as manifestações populares que estão ocorrendo em todo o país, muitas delas por problemas relativos ao transporte, e reivindicam também subsídio ao preço do óleo diesel; isenção para caminhões no pagamento de pedágios em todas as rodovias do país; criação da secretaria do Transporte Rodoviário de Carga, vinculada diretamente à presidência da República; votação e sanção imediata ao Projeto de Lei 12619/12 (Lei do Motorista), entre outras reivindicações.
Segundo a entidade, a orientação é para que ocorra uma manifestação pacífica, com os caminhoneiros apenas estacionando nos acostamentos e permitindo o fluxo normal das vias.
RIO GRANDE DO SUL
São pelo menos cinco pontos de bloqueios por caminhoneiros nesta terça-feira, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. A BR-101, principal ligação do Estado com o resto do país, foi fechada em um ponto próximo à divisa com Santa Catarina.
A BR-392, no sul do Estado, está bloqueada em dois locais: no acesso à cidade de Canguçu e entre Pelotas e Rio Grande. Também há protestos no noroeste gaúcho, na BR-472, e na BR-116, no município de Capão do Leão. Segundo os policiais rodoviários, os manifestantes permitem a passagem apenas de carros e ônibus.
RONDÔNIA
Os protestos em Rondônia começaram às 8h desta terça-feira (2) e fecham a BR-364 em dois pontos: no km 5, no acesso a Cuiabá, e no km 16, no acesso a Porto Velho.
Os manifestantes estacionaram carretas sobre as pistas. Ônibus e carros pequenos passam pelo acostamento, segundo a PRF. A corporação informou que não foram registrados incidentes e que está com quatro equipes monitorando a manifestação.
SANTA CATARINA
Em Santa Catarina, os protestos dos caminhoneiros se concentram na BR-282, em Maravilha e São Miguel do Oeste, na BR-158, perto de Palmitos, e na BR-153, na altura de Concórdia. Todos começaram na segunda-feira (1°) e seguem nesta terça (2).
Segundo a PRF, os manifestantes não bloqueiam as rodovias, mas impedem que caminhoneiros prossigam a viagem. Carros e ônibus têm a passagem liberada.
PARALISAÇÃO
Os manifestantes reivindicam soluções para questões nacionais da categoria, entre elas, o subsídio no preço do óleo diesel, isenção do pagamento de pedágios para caminhões e criação da secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas.
O líder da paralisação dos caminhoneiros, Nélio Botelho, que está à frente do Mubc (Movimento União Brasil Caminhoneiro), afirmou que os protestos serão mantidos nas estradas brasileiras até as 6h de quinta-feira, conforme previsto na convocação da categoria.
Fonte: Folha de São Paulo
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