Manifestantes se reúnem na praça Frank Ogawa, em Oakland, na Califórnia, nos Estados Unidos, na noite de quinta-feira (10), para protestar contra a vitória de Trump (Foto: Stephen Lam/ Reuters)
Milhares de americanos voltaram pela segunda noite às ruas das principais cidades dos Estados Unidos em protesto contra a eleição de Donald Trump como novo presidente. O magnata republicano acusou os meios de comunicação de incitarem as manifestações.
“Eu tive uma eleição presidencial aberta e bem-sucedia. Agora manifestantes profissionais, incitados pela mídia, estão protestando. É muito injusto”, afirmou em sua conta no Twitter, cerca de 48 horas após a sua eleição.
Os manifestantes do movimento "Not my President" (não é meu presidente) interromperam ruas e estradas de Nova York, Washington, Los Angeles e Oakland (Califórnia), Dallas e Austin (Texas), Baltimore (Maryland), Mineápolis (Minnesota), Filadélfia (Pensilvânia), Portland (Oregon) e Salt Lake City (Utah), segundo a Efe.
A manifestação de Portland, uma das maiores do país, adquiriu tons violentos quando pessoas encapuzadas causaram danos a veículos e lojas.
A polícia de Portland informou sobre lançamentos de "projéteis" contra os agentes, culparam "grupos anarquistas" e segundo veículos de imprensa utilizaram gás lacrimogêneo e realizaram várias detenções.
Também aconteceram três detenções no protesto em Dallas e outras duas em Baltimore.
Na quarta-feira, milhares de pessoas já haviam tomado as ruas do país para expressar sua indignação com a surpreendente vitória do magnata. No fim de semana, novas mobilizações são esperadas, segundo a France Presse.
Fonte: G1