Houve confusão no protesto de servidores públicos que interditou na tarde desta quarta-feira (8) a Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro do Rio. O ato, em frente à Assembleia Legislativa, foi convocado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe).
Mais cedo, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR) informou que o trânsito apresenta retenção na Avenida Marechal Câmara, para quem acessa a via pela Avenida General Justo. Na Praça Mario Lago, a PM prendeu sete manifestantes. Durante o tumulto, bombas de efeito moral chegaram a ser lançadas e ouvidas no interior da Assembleia.
Numa rede social, a PM informou que as pessoas detidas pelo Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE) estavam com materiais explosivos, escudos, atiradeiras, bolas de gude, balaclava e outros artefatos. Líderes do protesto imediatamente exigiram que as pessoas detidas fossem soltas. Os manifestantes presos foram levados para a 17ª DP (São Cristóvão).
O protesto dos funcionários públicos reivindicava o pagamento de salários atrasados e reuniu aproximadante 500 pessoas. A segurança no entorno da Alerj foi reforçado com uma grade de média altura. A situação é bem diferente do que ocorreu em outros protestos, quando o prédio foi inteiramente cercado por cercas altas e o perímetro foi fechado por PMs do Batalhão de Choque.
A Guarda Municipal e Polícia Militar seguem acompanhando o ato. Agentes da CET-Rio orientavam os motoristas que acessam a região. Por causa do congestionamento causado, os motoristas devem optar pelo Túnel Marcello Alencar ou vias da Lapa, segundo o COR.