Cidades

Protesto anti-Dilma leva 14 mil pessoas às ruas de Cuiabá

Foto Bruno Cidade/ Midia News

O protesto realizado em todo Brasil contra a administração do governo Dilma Rousseff (PT) nesse domingo (16) também ocorreu na capital mato-grossense. Segundo a polícia militar, em torno de 14 mil foram às ruas do centro de Cuiabá, vestido majoritariamente com as cores que representam o país: verde e amarelo. 

O evento foi organizado pelo grupo "Gigantes Brasileiros”, com apoio dos grupos  "Avança Brasil", "Brasil Livre", "Vem pra Rua" e "Muda Brasil, teve como um dos temas “Não vamos pagar a conta do PT”. Populares se concentraram às 16h na Praça Alencastro, antes de seguirem rumo à Praça Oito de Abril (Praça do Choppão), no bairro goiabeiras.

Antes de subirem a Avenida Getúlio Vargas, rumo a praça oito de abril, os manifestantes cantaram o hino nacional. Entre os adereços usados, havia um caixão simulando o enterro da presidenta junto ao Partido dos Trabalhados.

A organização do evento ainda recolheu assinaturas para o combate à corrupção no país, e em favor das investigações do Ministério Público Federal (MPF).

22 estados mais o Distrito Federal foram palcos de manifestos. Em Mato Grosso, além de Cuiabá, houve protestos nas cidades de Rondonópolis, Barra do Garças, Cáceres, Sorriso e Lucas do Rio Verde.

Esta é a terceira manifestação em Cuiabá contra o governo Dilma e suas ações. A primeira reuniu cerca de 20 mil pessoas, no dia 15 de março, e no dia 12 de abril em média de 8 mil pessoas participaram do protesto.

REPERCUSSÃO NA POLÍTICA

Segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, a presidenta Dilma Rousseff (PT) se reuniu neste domingo (16), no Palácio da Alvorada, com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Jaques Wagner (Defesa) e Edinho Silva (Comunicação Social). No encontro os ministros e a presidente discutiram os protestos realizados ao longo do dia por todo o país contra o governo atual.

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (sem partido) se manifestou nas redes sociais ressaltando a legitimidade do protesto e afirmando que “os governantes precisam ouvir o que o cidadão tem a dizer”.

Segue texto na íntegra

“Garantir o exercício do direito constitucional do cidadão de manifestar o seu pensamento é dever do Estado. Portanto, toda manifestação pacífica é legítima.

Não podemos deslegitimar a manifestação da vontade popular, muito menos impor limites pela violência. Cabe ao Estado assegurar a liberdade de expressão e dar segurança à população.

E mais uma vez: os governantes precisam ouvir o que o cidadão tem a dizer. Deste ouvido atento, temos muito a aprender e corrigir.”

Cintia Borges

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