Segundo a publicação, elas planejam lucrar com as seis partidas que acontecerão no estádio do Mineirão.
"Com certeza as meninas vão ganhar mais dinheiro com a Copa do Mundo, elas faturam muito nas casas noturnas, é normal que estrangeiros procurem por elas e dessa vez haverá mais turistas; elas se darão muito bem", relatou a recepcionista da Associação das Prostitutas de Minas Gerais.
A publicação conversou com prostitutas que contaram suas histórias. A secretária da Associação relatou, por exemplo, que teve de se tornar uma profisisonal do sexo para alimentar seu filho e pagar as contas.
O jornal explica também como as meninas chegam a pagar até R$ 130 reais por dia por um quarto no bordel e de como, por causa do alto preço, muitas garotas preferem alugar apartamentos para atender seus clientes, embora isso seja algo muito perigoso.
"Muitos podem se perguntar por que as mulheres correm tantos riscos, mas a necessidade supera a escolha em uma nação de quase 200 milhões de pessoas. As estatísticas são gritantes: 10% das pessoas são analfabetas e há 13 milhões de desnutridos; mais de 40 mil pessoas foram assassinadas em 2013 e existe uma enorme escassez de médicos", destaca o The Independent.
Ainda de acordo com a publicação, o reconhecimento da prostituição ("uma atividade inegavelmente generalizada no Brasil") como uma profissão divide opiniões. "Eu sou totalmente contra, essas mulheres são exploradas pelas pessoas que dirigem as zonas", disse uma prostituta.
"Dados os números e a nossa dignidade, faz sentido procurar por reconhecimento", contesta a presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais, Cida Vieira. " Nós merecemos ser tratadas como qualquer outro trabalhador', ressalta.
A prostituição vai além de Belo Horizone, sublinha a publicação. "Com um total de 3.7 milhões de turistas esperados para visitar o Brasil durante a Copa do Mundo" as profissionais do sexo começam a se preparar.
Em Fortaleza, clientes estrangeiros "encomendaram" prostitutas menores de 18 anos, que serão enviadas diretamente aos seus hoteis pelos cafetões.
Uma casa de massagem ao ladodo Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, oferecerá limousine aos clientes e contratou pessoas que falam inglês para melhorar o serviço. Uma estudante de odontologia, por exemplo, ganhará 5 mil dólares para dar atenção exclusiva a um empresário alemão por duas semanas.
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