Até o dia 14 de fevereiro, segundo ele, foram, mais 2.357 atendimentos. “É natural que haja queixas, com todos querendo um universo maior na rede de atendimento” – ele frisou, ao mencionar o plano de reestruturação do MT Saúde, que vem sendo trabalhado pelo Governo.
Atualmente, cinco hospitais em Cuiabá estão fazendo o atendimento regular dos pacientes assegurados pelo MT Saúde. Além disso, a rede conta com mais cinco laboratórios de exames por imagem e seis em exames laboratoriais. O corpo clinico credenciado também voltou a aumentar, com 30 profissionais aptos. “Esse número vem aumentando e estamos trabalhando para fazer com que a rede seja ampliada” – disse Flávio.
O presidente do MT Saúde informou que pelo menos 10 novos contratos de credenciamento estão sendo preparados e devem ser assinados nas próximas horas. “Hoje a rede credenciada para atendimento aos segurados abrange todas as áreas de atendimento” – observou.
Flávio Alexandre disse que algumas das queixas dos segurados são improcedentes. Ele lembrou que muitas vezes a pessoa quer ser atendida por um médico específico, mas nem sempre esse profissional está atendendo ou é credenciado pelo plano. “O médico não é obrigado a se credenciar. É uma deliberação dele. Mas isso não quer dizer que o segurado está deixando de ser atendido” – explicou.
O MT Saúde tem atualmente 11.596 titulares no plano padrão e 16.779 dependentes. Além disso, existe 2.493 sendo atendidos pelo Plano Especial, com 2.699 dependentes. “Estamos hoje com quase 34 mil vidas asseguradas. O objetivo do Governo, através da Secretaria de Saúde, expressado pelo secretário Francisco Faiad, é de justamente resgatar a credibilidade do plano” – disse Flávio Alexandre.
No final do mês, o secretário Francisco Faiad se reuniu com os líderes classistas que formam o Fórum Sindical – entidade que congrega o conjunto de entidades representativas do funcionalismo público. Entre os assuntos tratados foi justamente o MT Saúde. Embora esteja em dia com todos os pagamentos da rede credenciada, a partir da repactuação das dívidas, Faiad lembrou que o déficit operacional do MT Saúde não pode ser mais "bancado" pelo Estado, conforme recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A reestruturação do MT Saúde, de acordo com Faiad, passa ainda pelo apoio da Assembléia Legislativa.
“Não é novidade para ninguém que o MT Saúde enfrentou uma crise. Aos poucos estamos reestabelecendo a realidade, criando os mecanismos que possam permitir trazer de volta aqueles que deixaram o plano e trazer outros. O governador Silval Barbosa entende que o MT Saúde é fundamental para a melhoria da qualidade de vida do servidor público e também para a própria valorização da classe” – acrescentou Faiad.
Por EDILSON ALMEIDA/ Para o CMT