A Polícia Militar divulgou, nesta quarta-feira (10), o balanço das ações realizadas pelo programa Patrulha Maria da Penha, em 2020. De acordo com o relatório apresentado, 1.366 mulheres vítimas de violência doméstica foram acompanhadas pelo serviço, que é desenvolvido em 15 municípios de Mato Grosso.
Não houve registro de feminicídio entre as mulheres assistidas pelo programa. A Patrulha Maria da Penha também agiu em 65 descumprimentos de medidas protetivas, efetuando 18 prisões dos agressores em flagrante delito e a comunicação aos juízes competentes nos demais casos.
A tenente-coronel Emirella Martins, coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos na PMMT, divisão responsável pelo serviço de proteção, explica que a fiscalização do cumprimento das medidas é feita com visitas solidárias, ou seja, monitoramento presencial da segurança e interação virtual com as vítimas.
A militar destaca que o Programa Patrulha Maria da Penha fez mais de 5 mil atendimentos, incluindo 2.144 visitas solidárias, 626 encaminhamentos para serviços que fogem da competência da PM como saúde, educação, serviço social, entre outros, e 1.521 palestras.
Emirella destacou que a Patrulha vem proporcionando o resgate do direito à vida, dignidade e segurança das mulheres vítimas e de suas famílias e também lembrou a importância do trabalho em rede, da união de esforços de órgãos públicos e entidades privadas, como vem ocorrendo em Mato Grosso, nesse atendimento às vítimas de violência doméstica.
“Permitimos que essas mulheres voltem a viver em segurança, que trabalhem, estudem e tenham liberdade para decidir sobre sua própria vida”.
O Pograma atua, até o momento, nas cidades de Cuiabá, Santo Antônio de Leverger, Várzea Grande, nossa Senhora do Livramento, Rondonópolis, Barras do Garças, Pontal do Araguaia, Sinop, Sorriso, Cáceres, Tangará da Serra, Primavera do Leste, Pontes e Lacerda, Comodoro e Querência.