Cidades

Professores de VG alegam falta de diálogo e confirmam greve na próxima segunda

 
O promotor Rodrigo Curvo realizou o encontro com representantes da subsede de Várzea Grande do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-VG), no intuito de mediar o diálogo dos trabalhadores com o Executivo Municipal.
 
O coordenador do Sintep-VG, Gilmar Ferreira, alegou que a categoria está desde janeiro solicitando audiência com o secretário municipal de Educação Jonas Sebastião da Silva. “Até agora não fomos atendidos e em reunião com o promotor ele nos apresentou um termo sobre o PCCS assinado pelo secretário e que irá a votação na primeira sessão da Câmara desse ano, o que causou preocupação na direção do sindicato”, disse Ferreira. 
 
Para a categoria, essa atitude demonstra o descaso do Executivo Municipal com a opinião dos professores, pois em até outubro de 2013 existia uma comissão mista, composta pela Secretaria e Sintep/VG que produziu uma minuta do PCCS. “O documento foi apresentado ao Secretário com o compromisso de apontar os desacordos e nos devolver para reanalise e só depois disso seria encaminhado para aprovação na Câmara, o que não ocorreu”, alega o sindicalista. 
 
A preocupação se dá também, pela ausência de conhecimento do documento. “Não sabemos o que consta nessa minuta de PCCS e já fomos vítimas desse golpe na administração Tião da Zaeli que sem o conhecimento da categoria enviou para a Câmara um projeto de lei de que resultou na lambança que é o PCCS atual da categoria que rebaixa salário na educação”, desabafou Ferreira.
 
A greve da categoria terá início na próxima segunda-feira (17) e, na tentativa de impedir a aprovação da proposta atual de PCCS, o Sintep-VG realizará uma vigilia na Câmara de Vereadores na quarta (19), às 17h. 
 
O Objetivo é assegurar que o PCCS seja de fato reestruturado e que a matéria seja votada com pleno conhecimento da categoria e próximo do maior consenso possível.
 
Outras pautas
 
Gilmar Ferreira ainda afirmou que, os professores voltam ao trabalho apenas depois que o PCCS for revisado e sancionado, mas não esse acordo “unilateral”. A categoria também exige o pagamento da diferença salarial de quase mil servidores da educação.
 
A diferença se refere ao ano de 2010, quando os profissionais foram enquadrados irregularmente no PCCS e receberam abaixo do correspondente; além da normatização da Programação de gozo das Licenças-Prêmio e Férias a partir da escola; revisão das portarias para garantir o número de TDI de acordo com a necessidade da escola e assegurando presença de TDI em todos os turnos de funcionamento da escola e cronograma para revisão da Lei de Gestão Democrática.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Redação

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