O gabinete do Prefeito Wallace Guimarães, em Várzea Grande ‘acordou’ cedo com os protestos dos professores e funcionários da rede pública de ensino. Os manifestantes cobram entre outras coisas a equiparação salarial de 14% que está defasada desde 2013. Cerca de 150 pessoas protestaram em frente à prefeitura do munícipio e ameaçaram cruzar os braços caso a pauta de reivindicações não seja atendida.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares Ferreira, a categoria quer respostas do Secretário Municipal de Educação de Várzea Grande (SME/VG), Silvio Fidelis, sobre as reivindicações dos trabalhadores. Conforme o líder sindical a reivindicação da categoria foi protocolada no dia 06 de fevereiro de 2015, mas já é uma pauta antiga. “O secretário não cumpriu o acordo firmado em 2014 e até agora estamos sem respostas sobre as melhorias que pedimos para a categoria”, disse.
O Oficio enviado à prefeitura prevê a imediata revisão do piso salarial na data base de janeiro de 2015. “Só esse fato já é motivo suficiente para iniciar a greve geral por tempo indeterminado”, avaliou a direção do Sintep/VG. Caso as reivindicações não sejam atendidas deverá iniciar, a partir do dia 31 de março, a greve que atingirá cerca de 23 mil alunos da rede municipal.
Ao todo estão sendo mobilizadas mais de 80 escolas e 3,5 mil funcionários entre professores e outros servidores da educação. O piso salarial do professor é atualmente R$1060,00, a categoria exige um aumento de 14% que elevaria o rendimento para R$1196, para 25 horas por semana.